terça-feira, 17 de maio de 2011

Campanha do Desarmamento gera polêmica entre a população



Na sexta-feira de 9 de maio de 2011, foi lançada a Campanha do Desarmamento vem com o tema “Tire uma Arma do Futuro do Brasil”, tem por objetivo recolher armas de qualquer calibre, registradas ou não, de cidadãos que tenham armas guardadas em casa. A questão do desarmamento gera polêmicas entre grupos de apoio ao desarmamento e grupos a favor do armamento.

O acadêmico de Direito, Roger Ávila, é a favor em todos os aspectos quando o assunto é manter uma arma de fogo em casa. Ávila tem como princípio que deve-se desarmar o bandido e o cidadão de bem, “ter uma arma em casa é seguro em caso de emergência, mas o dono do objeto deve saber quando usá-la e se responsabilizar pela arma, guardando-a a sete chaves”, finaliza Ávila.

Leandro Caminha, acadêmico da FES, é a favor do desarmamento e para ele nem deveria existir essa questão. De acordo com Caminha, a cada dia há pessoas morrendo dentro de suas próprias residências, pelo porte ilegal de arma. Para Andersem Oliveira, funcionário responsável pela Xérox na FES, a lei simplesmente existe, mas não há fiscalização em todos os lugares, como nos grandes centros e perfiferias. Oliveira é a favor do desarmamento, embora diga que não saiba usar uma arma e não tem vontade de aprender, pensa que as pessoas que possuem esse artigo sentem-se mais valentes que asdemais que não possuem e também as utilizam de modo indevido.

O funcionário da cantina da FES, Edivaldo Boszczowski, é a favor da Lei do Desarmamento. De acordo com Boszczowski o armamento contribui para quadros de violências domésticas e no trânsito. “Temos a dificuldade geográfica como também o efetivo da polícia que é pequeno e dificuldades financeiras e má vontade para fazer acontecer, no interior principalmente, em Porto Murtinho, Nioaque, Bandeirantes e Ribas do Rio Pardo não há delegacia decente”, diz o funcionário. “Arma é associada ao crime”, finaliza Boszczowski.

Segundo o ministro da justiça, José Eduardo Cardoso, essa iniciativa têm um impacto direto na redução da criminalidade no País. “Dados oficiais indicam que do total de homicídios por ano no país 80% são cometidos com armas compradas legalmente”, afirma Cardoso.

O deputado federal Jair Bolsonaro diz que o problema é que para reduzir a criminalidade é necessário desarmar os bandidos, que possuem um grande acervo de armamento clandestino e de grosso calibre que são responsáveis pela maioria das mortes do país e que movimenta o tráfico de armas. “ Em vez disso, o Governo Federal investe para desarmar o cidadão que tenta se proteger de assaltos e assassinatos. O direito do cidadão brasileiro manter uma arma em sua casa para se defender já foi alvo de plebiscito no país”, afirma Bolsonaro.

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