sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Perdida numa caixa...

(we♥it)

Lembra quando o tempo  era a nosso favor?
Quando teus olhos que me faziam ver as verdades do medo
que me faziam chorar
que me faziam viver?

Um corte de cetim vagabundo pelo teu olhar
para deslizá-lo na tua pele como o sol
em teus lábios de vendavais que faziam ventanias na minha mente

Não tiro minha mente por você
Não tiro meus olhos por você
Pois está frio agora
Minhas coxas ja

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cinco anos sem Cássia mais cinco sem Eller


(Rock in Rio 2001)


"Cassia Rejane Eller não era mulher de meias palavras. Nem cantora de meio tom. Nunca negou o envolvimento com as drogas, declarava rasgadamente o amor pelo filho Chicão, assumia abertamente seu homossexualismo e berrava ao microfone com indiscutível autoridade. Sempre foi uma artista apoteótica no palco. Mas... Cassia era tímida." (Lucyanne Mano)

Com uma voz única e sua malandragem, a furacão rebelde que marcou era e embala até hoje as noites nos bares Brasil a fora, encantando gerações, embalando vidas e deixando um vazio musical no País.

Hoje completam dez anos da morte de Cássia Eller, morte precoce por infarto do miocárdio. 
Eller morreu em 2001, no auge de sua carreira, o ano em que fez história no Rock n' Rio e gravou o Acústico MTV e estava um uma turnê concorrida por bilhetes.

"Leve o mundo
que eu vou já..."








Crime que chocou o Brasil resulta em alteração da Lei dos Crimes Hediondos

 No dia 28 de dezembro de 1992, aos 22 anos, a atriz Daniella Perez foi assassinada pelo ator Guilherme de Pádua e por sua esposa Paula Thomaz, que contracenava com ela na novela da Globo “De Corpo e Alma”
Perez foi morta em um terreno baldio no bairro Barra da Tijuca no Rio de Janeiro após ter recebido dezoito golpes de tesoura, tendo quatro perfurações no pescoço, oito no peito e mais seis que atingiram pulmões e outras regiões.
O advogado Hugo da Silveira que passava pelo local na hora do ocorrido, pensou que tal cena era um assalto e anotou a placa do carro Santana e ligou para a polícia que ao chegar ao local encontrou apenas o corpo de Perez e seu carro Escort estacionado.
Guilherme de Pádua e a esposa foram à delegacia consolar a mãe da vítima (Glória Perez) e o marido da atriz (Raul Gazola). Enquanto isso a polícia pesquisava o número da placa do carro que fora anotada pelo advogado que transitava no local na hora do ocorrido e notavam que a placa havia sido falsificada, eliminando assim a defesa de ser um crime passional. Logo chegaram a Guilherme de Pádua e sua esposa, tornando-os os únicos suspeitos do crime.
Na manhã do dia 29 de dezembro, a polícia chegou ao apartamento de Pádua que logo foi levado para a delegacia. Inicialmente o ator negou a autoria do crime, mas no mesmo dia acabou confessando. Em uma conversa com os policiais, Thomaz chegou a confessar a participação no crime, mas em depoimento negou a autoria do crime. O delegado do caso ouviu um telefonema de Pádua para Thomaz, em que ele dizia para ela que iria segurar tudo sozinho, assim a polícia também passou a suspeitar de Thomaz. A testemunha Hugo de Silveira identificou Paula Thomaz como participante do crime.
Em 1997, o réu foi julgado e condenado a 19 anos de prisão. O veredicto, acompanhado por 400 pessoas, foi aplaudido de pé. Três meses depois, a ré foi condenada a 18 anos e seis meses – mais tarde teve a pena reduzida para 15 anos.
Após colher 1,3 milhão de assinaturas, Glória Perez – mãe da vítima -  conseguiu a aprovação de um projeto de lei para incluir o homicídio qualificado no rol dos crimes hediondos, que recebem tratamento legal mais severo e impossibilitam o pagamento de fiança e o cumprimento da pena em regime aberto ou semi-aberto. Como o assassinato da atriz foi anterior à instauração da nova lei, os acusados foram beneficiados e cumpriram parte da pena em liberdade. O casal ficou preso por apenas sete anos.

domingo, 25 de dezembro de 2011

... me lembrou Carlitos


“A vida me deu
o que há de melhor
e um pouco do pior”


Em 25 de dezembro de 1977, o mundo perdeu um político, um produtor, um artista, um protagonista da vida - Charlie Chaplin.

Aos 88 anos, confinado a uma cadeira de rodas, gozava de plena atividade profissional e acabara de concluir dois roteiros para filmes.

“Chaplin foi um artista cômico, mas sobretudo um trágico, que soube entender a humanidade, e a fez aprender, a partir de suas próprias fraquezas, como enfrentar a realidade da vida. Reuniu um acervo cinematográfico memorável em mais de 60 obras, entre elas: Vida de cachorro, de 1918, e O Garoto, de 1921, ainda no tempo do cinema mudo; Luzes da Cidade, de 1931, em que se apaixona por uma florista cega; Tempos Modernos, de 1936, sobre a mecanização da modernidade; e O Grande Ditador, de 1940, contra Hitler e as perseguições raciais na Europa.” (Lucyanne Mano)

Não há o que questionar. O mundo perdeu um gênio nas telas e ganhou uma lenda na história.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

mês doze


(tumblr Rapsodistambul)

férias

festas

luzes

cores

nozes

montanhas

presentes

abraços

chocolates

fantasias

promessas

amores

romance

sorrisos

parentes

viagens

amigos

cheiros

beijos

músicas

paz

filmes

reflexão

harmonia

alegria

tudo novo - tudo igual!

sábado, 29 de outubro de 2011

para Pandora e Marius

(Elizabeth Holgate(?))

E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima, nenhuma lástima 
Pra socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr

Mas sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas morresse de pena 
E chovesse o perdão
E a prudência dos sábios 
Nem ousou conter nos lábios
O sorriso e a paixão

Pois transbordando de flores
A calma dos lábios zangou-se
A rosa dos ventos danou-se
O leito dos rios fartou-se 
E inundou de água doce
A amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atômica
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde o seu despertar!!!


(autor desconhecido)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Ícaro e o Thor

(we♥it)

Já tive sonhos
Delírios
Mil vontades de voar
Fiz cem asas de Ícaro
E perdi meu medo de me atirar

Sempre solitária 
Com medo de queimar ao Sol
Lançando meu mundo à Lua
Abrindo minhas asas às Estrelas
Voando alto sem sair do lugar

Sempre voando sozinha
Até Thor eu encontrar
Não queria perder minha julgada Liberdade
Mas mesmo assim cerrei meus olhos
E  dos Astros me joguei

Mergulhei naquele oceano olhar
Com medo de me prender
Me perder e não mais poder voar
Não deixaria minhas asas derreterem
Não deixaria meus sonhos vivarem pó

Foi então que Thor me tomou pelas mãos
E me lançou ao Espaço
Me fazendo ir além do Olimpo
E voando mais alto que qualquer foguete já construído
E então eu a vi...

Vi quando viaja mais que um Pequeno Príncipe
Vi quando perdi o medo de deixar 
Vi a tal da Liberdade que achava ter para mim
Vi essa Liberdade com gosto de maçã 
Vi a minha Liberdade voando a dois.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Aventureiros no Amor



Tem que se arriscar para amar.

Pois é uma grande aventura sentir tal sentimento sem lógica.

Mas como se aventurar por um sentimento abstrato?

Que vem como ventania

Que é algo a mais que amizade

Que te dá uma certa liberdade.




E quem ousa se aventurar pode morrer na solidão.

Há poetas que descrevem 'amor' em palavras

Há uns que jogam uma vida fora por tal sentimento inconsequente

Mas...

Devemos nos arriscar?

Amar é uma aventura

Então devemos ser eternos aventureiros



terça-feira, 25 de outubro de 2011

#


Chego a congelar meu sorriso no tempo
Quando me lembro do que é tão unicamente seu
Seu jeito manso me olhar
O confortante de abraçar
Seu jeito puro de sorrir
E o insano de gargalhar
Seus muitos jeitos de falar
E até mesmo de me tocar

Me deixas loca quando repousa suas mãos em minhas maçãs
Até quando você me aperta o queixo e faz sentir-me como criança
Quando me olhas com desejo
E encaixa meu corpo no seu
Me deixas loucas quando beijas minha nuca
E me diz loucuras tão clichês

Passa-me seu calor quando me mantém segura
Quando faço drama
E fico a esperar aquele olhar
Aquele olhar seguido daquele riso
E por fim os intermináveis beijos
Beijos marcados como um tambor
Que bate no ritmo claro de um coração qualquer
Um qualquer que sorri quando se sente arrepiar
E que o faz feliz pelo simples momento de estar alí

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Black e Orange


Ele laranja parado e ela de black perambulando pelo salão. Olhares, danças, muitos rostos e ritmos embalaram muitas histórias e muitos casais não formados naquela noite de rock n’ roll.


Ele chamava a atenção dela apenas parado tomando sua cerveja, numa quietude de certa forma irritante, fazendo-a se coçar para ir tirá-lo para uma dança.
Ela chamava atenção dele por não parar quieta um segundo sequer e por vezes lançar-lhe olhares que continham um misto intimidador e fogoso.
Muitas histórias começam assim, quando você menos espera, um olhar pode mudar todo o ciclo que você julgava natural e de forma errada transformar duas histórias nunca contadas em uma nova página escrita a dois.
Ele achando que ela tinha namorado.
Ela achando que ele era o “pegador da noite”.
Ela esperando por ele e esperando uma chance.
Como num acaso quem sabe proposital ela se perdeu dos seus amigos, naquele não grande salão e foi pedir informação para o ele - laranja. Em segundos a história que aconteceu com ela, com ele, com agora eles, aconteceu e entrou para mais um capítulo de casais noturnos que o mundo forma a cada minuto em um lugar diferente.
Ela queria encontrá-lo novamente, guardaria aquela noite feliz para um dia quem sabe comentar sobre o menino laranja daquela noite de rock n’ roll.
Ele mandou uma mensagem e marcaram um encontro que não deu certo.
Não deu certo de uma forma tão certa que atuais cinco meses contam a história de um não romance romântico de um casal preto e laranja formado pelo olhar no meio de uma dança de rostos e ritmos, num salão em um show de rock n’ roll.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mae um tanto quanto West demais para uma feminina

(we♥it)

Pois saiba que nunca amei outra pessoa do modo como amei a mim mesma!
Sei que a melhor forma de se comportar, é se comportar muito, mas muito mal mesmo - e  isso eu faço muito bem!
Uma dica que deixo é para amar o teu próximo, ainda mais se ele for alto, moreno e bonito, tornando assim a tarefa bem fácil e satisfatória, para você, claro.
Entre dois males, eu realmente escolho o que eu nunca experimentei.
Sou uma pessoa que geralmente evita tentações. A não ser, é claro, que eu não possa resistir.
Hahaha! Vou lhe perguntar se aquilo era uma arma no bolso ou se era apenas alegria em me ver!
É meu amor... você não esquecerá meu nome... e provavelmente não também de meu decote.
A minha inteligência, como diria B.B - prefiro guardar para os animais.

#loucura

(we♥it)


Minha loucura é só minha

Apenas minha!

Que minha dança flutue nessa triste laranja mecânica
E que os ares soprem ventos com cores de aurora

E de repente nada mais importa
E eu te perdoo pela minha incansável paixão pela vida

Eu te perdoo por ter me ensinado que cada segundo é mais valioso que qualquer matéria
Eu te perdoo por toda insanidade em meu olhar vadio

Como me encanta a beleza da sua voz carrasca
Como me atormenta sua vagabunda boemia por uma mulher só

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Pêra

Por Vinícius

(Pinterest)

Como de cera
 E por acaso
 Fria no vaso
 A entardecer

 A pêra é um pomo
 Em holocausto
 À vida, como
 Um seio exausto

 Entre bananas
 Supervenientes
 E maçãs lhanas

 Rubras, contentes
 A pobre pêra:
 Quem manda ser a?

24 de agosto de 1954

“Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da Eternidade e saio da vida para entrar na história.” São as últimas linhas da romântica carta composta por uma bela poesia  escrita pelo Presidente da República Getúlio Vargas. A carta conhecida como “a Carta-testamento”, foi lida na rádio para todo o Brasil logo após o suposto suicídio do Presidente. Essa Carta é um documento agressivo, desafiador, praticamente triunfante. É um grito de guerra, uma conclamação ao povo para que leve adiante a luta de sua libertação iniciada por ele, Getúlio Vargas. A morte não é vista como derrota, mas como sacrifício redentor, como bandeira de luta e incentivo para o povo brasileiro continuar em frente.

Muitos viram a morte de Vargas como uma vitória, outros como uma fuga. Houve aqueles que  choraram e se desesperaram, houve muitos que aplaudiram. O Brasil ficou de luto e questionou-se se realmente o Presidente da República, oprimido pelos militares, pressionado para abdicar seu governo, havia realmente tirado sua vida para entrar para a história – logo após seu memorável discurso no qual ele exclama que apenas sairia morto do poder – ou havia sido assassinado.

Há uma segunda carta, conhecida como “a Carta de Despedida”, é um agradecimento aos amigos e aos inimigos, com um tom de cinismo. Dizendo que apenas Deus sabia de todo o seu sofrimento e toda sua amargura, se oferecendo como ovelha a ser sacrificada para aplacar a ira dos fariseus. Getúlio Vargas encerra a carta dizendo que a resposta do povo viria mais tarde.


A resposta, a revolta, o luto chegaram apressadamente, mas a dúvida de que ele havia entrado para a história após ter cometido suicídio ainda paira no ar. Sendo pauta de muitas pesquisas, o tema “Getúlio, suicídio ou assassinato?” ainda é grande fonte de debates, teses e pesquisas. É uma verdade sem um grau de absoluto, é uma verdade sem provas, com apenas uma colt 32 com cabo de madrepérola na mão direita do Presidente morto. Se foi colocada? Ninguém sabe e ninguém viu.

Apenas de uma coisa o Brasil pode ter absoluta certeza: O Digníssimo Presidente da República Federativa do Brasil, Vossa Excelência Getúlio Vargas, fez história em vida e fez de sua morte um enigma futuro. Ele entrou para a história assim que colocou a Faixa presidencial no ano de 1930.




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

E agora José?

No dia 17 de agosto de 1987 morreu o grande poeta, cronista brasileiro e parte do objetivismo modernista.

Um homem desiludido com o mundo. Injustamente rigoroso no julgamento da obra que produziu. Sentia descrença e desilusão. Lamentava que as novas gerações não tivessem mais os estímulos intelectuais que havia até os anos 40, 50. “Os tempos estão ruins. É um fenômeno universal, uma espécie de deterioração dos conceitos e do sentimento estético. Em qualquer país do mundo é a mesma porcaria. É a massificação dos meios de comunicação, tudo ficou igual no mundo inteiro”.

Seus versos transmitem a emoção que sentia no momento em que escrevia, momento que poderia ser um parodoxo do que havia escrito antes. Tratam de temas metafísicos a fatos jornalísticos. Ele foi diametralmente oposto e talvez complementar. O cronista e o poeta. Foi politicamente comprometido, mas nunca aderiu a um partido. Certos poemas são profundamente religiosos, mas não acreditava em Deus. Gostava de ser amado mas abominava a celebridade. (JB)



E agora, José?
 A festa acabou,
 a luz apagou,
 o povo sumiu,
 a noite esfriou,
 e agora, José?
 e agora, Você?
 Você que é sem nome,
 que zomba dos outros,
 Você que faz versos,
 que ama, proptesta?
 e agora, José?

Está sem mulher,
 está sem discurso,
 está sem carinho,
 já não pode beber,
 já não pode fumar,
 cuspir já não pode,
 a noite esfriou,
 o dia não veio,
 o bonde não veio,
 o riso não veio,
 não veio a utopia
 e tudo acabou
 e tudo fugiu
 e tudo mofou,
 e agora, José?


 E agora, José?
 sua doce palavra,
 seu instante de febre,
 sua gula e jejum,
 sua biblioteca,
 sua lavra de ouro,
 seu terno de vidro,
 sua incoerência,
 seu ódio, - e agora?


 Com a chave na mão 
 quer abrir a porta,
 não existe porta;
 quer morrer no mar,
 mas o mar secou;
 quer ir para Minas,
 Minas não há mais.
 José, e agora?


 Se você gritasse,
 se você gemesse,
 se você tocasse,
 a valsa vienense,
 se você dormisse,
 se você consasse,
 se você morresse....
 Mas você não morre,
 você é duro, José!


 Sozinho no escuro
 qual bicho-do-mato,
 sem teogonia,
 sem parede nua
 para se encostar,
 sem cavalo preto
 que fuja do galope,
 você marcha, José!
 José, para onde?



Chico no Feminino



Sempre me realizo quando assisto o FANTÁSTICO espetáculo "Chico no Feminino" apresentado por Magesto Cia. de Dança, que mergulhou no universo de Chico para captar as nuances da alma feminina.

(dança em cena)

Fundamentado na dança contemporânea, "Chico no Feminino" propõe a interatividade de diversas linguagens artísticas, a título de exemplo, o espetáculo conta com projeções do diretor de vídeo Washington Freitas, que unidas ao trabalho fotográfico de Olívia Ferraro, compõem as cenas. E também a consultoria da psicanalista Renata Quina.

E há momentos lindos com trapezistas e ''voos'' *O*


(dança em cena)

O espetáculo tem como objetivo homenagear à percepção peculiar e sensível de Chico Buarque sobre a alma feminina, visível na maioria de suas composições.









sábado, 6 de agosto de 2011

Sete

(we♥it)

7 letras
7 pecados
7 virtudes
7 dons
7 vidas
7 notas
1 2 3 4 5 6 _ 8





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Xanéu nº 5





Música para os consumidores e defensores dessa perfumaria que aliena com seu aroma e muitas vezes faz com que o usuário sinta-se completo de uma futilidade que o deixará cada vez mais vazio. 
Vazio de idéias, de quês, por quês, aonde, como
de vontades próprias e pensamento opinativos
Um "Xanéu" que molda muitas personalidades
Um perfume que manipula e tira qualquer forma de cultura da nação
Lança-perfume de modas vazias, de gerações perdidas
De roubo de identidade, de falsos líderes
Perfumaria de grande publicidade de inversão de valores.

sábado, 30 de julho de 2011

#feminino



Sambo na lama com sapato branco
Jogo poeira ao mar e cito Mozart enquanto danço salsa
Sou Maria entre tantas Marias mais
Maria no meio de tantos José à moda antiga brasileiros
Sou valor perdido no ridículo desse Renascimento Contemporâneo
Sou Pagu
Sou Afrodite
Sou Amélia
Sou Simone
Sou Bolena
Sou Boudicca
Sou Scarlett
Sou Victoria
Sou Meireles
Sou Clarice
Sou amante
Sou amada
Sou poeta livre
Sou encanto e armadura
Sou de pétala e de aço
Sou mulher.

domingo, 24 de julho de 2011

Samba Lin.


Por que eu quero ver você
Como o sol quer ver o mar
Vem amor, vou te mimar
Vou fazer você sonhar

Por que eu quero te ver lin
Vem correndo, vem pra mim
Como a chuva de verão 
Acalmar meu coração

Vem comigo, vem sambar
E nas ondas navegar
Esquecer a solidão
Ver que nada é em vão

Contemplar o céu azular
Vem comigo, vem amar
Na Princesa amanhecer
Sempre juntos pra valer

(foto we♥it)