segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mae um tanto quanto West demais para uma feminina

(we♥it)

Pois saiba que nunca amei outra pessoa do modo como amei a mim mesma!
Sei que a melhor forma de se comportar, é se comportar muito, mas muito mal mesmo - e  isso eu faço muito bem!
Uma dica que deixo é para amar o teu próximo, ainda mais se ele for alto, moreno e bonito, tornando assim a tarefa bem fácil e satisfatória, para você, claro.
Entre dois males, eu realmente escolho o que eu nunca experimentei.
Sou uma pessoa que geralmente evita tentações. A não ser, é claro, que eu não possa resistir.
Hahaha! Vou lhe perguntar se aquilo era uma arma no bolso ou se era apenas alegria em me ver!
É meu amor... você não esquecerá meu nome... e provavelmente não também de meu decote.
A minha inteligência, como diria B.B - prefiro guardar para os animais.

#loucura

(we♥it)


Minha loucura é só minha

Apenas minha!

Que minha dança flutue nessa triste laranja mecânica
E que os ares soprem ventos com cores de aurora

E de repente nada mais importa
E eu te perdoo pela minha incansável paixão pela vida

Eu te perdoo por ter me ensinado que cada segundo é mais valioso que qualquer matéria
Eu te perdoo por toda insanidade em meu olhar vadio

Como me encanta a beleza da sua voz carrasca
Como me atormenta sua vagabunda boemia por uma mulher só

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Pêra

Por Vinícius

(Pinterest)

Como de cera
 E por acaso
 Fria no vaso
 A entardecer

 A pêra é um pomo
 Em holocausto
 À vida, como
 Um seio exausto

 Entre bananas
 Supervenientes
 E maçãs lhanas

 Rubras, contentes
 A pobre pêra:
 Quem manda ser a?

24 de agosto de 1954

“Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da Eternidade e saio da vida para entrar na história.” São as últimas linhas da romântica carta composta por uma bela poesia  escrita pelo Presidente da República Getúlio Vargas. A carta conhecida como “a Carta-testamento”, foi lida na rádio para todo o Brasil logo após o suposto suicídio do Presidente. Essa Carta é um documento agressivo, desafiador, praticamente triunfante. É um grito de guerra, uma conclamação ao povo para que leve adiante a luta de sua libertação iniciada por ele, Getúlio Vargas. A morte não é vista como derrota, mas como sacrifício redentor, como bandeira de luta e incentivo para o povo brasileiro continuar em frente.

Muitos viram a morte de Vargas como uma vitória, outros como uma fuga. Houve aqueles que  choraram e se desesperaram, houve muitos que aplaudiram. O Brasil ficou de luto e questionou-se se realmente o Presidente da República, oprimido pelos militares, pressionado para abdicar seu governo, havia realmente tirado sua vida para entrar para a história – logo após seu memorável discurso no qual ele exclama que apenas sairia morto do poder – ou havia sido assassinado.

Há uma segunda carta, conhecida como “a Carta de Despedida”, é um agradecimento aos amigos e aos inimigos, com um tom de cinismo. Dizendo que apenas Deus sabia de todo o seu sofrimento e toda sua amargura, se oferecendo como ovelha a ser sacrificada para aplacar a ira dos fariseus. Getúlio Vargas encerra a carta dizendo que a resposta do povo viria mais tarde.


A resposta, a revolta, o luto chegaram apressadamente, mas a dúvida de que ele havia entrado para a história após ter cometido suicídio ainda paira no ar. Sendo pauta de muitas pesquisas, o tema “Getúlio, suicídio ou assassinato?” ainda é grande fonte de debates, teses e pesquisas. É uma verdade sem um grau de absoluto, é uma verdade sem provas, com apenas uma colt 32 com cabo de madrepérola na mão direita do Presidente morto. Se foi colocada? Ninguém sabe e ninguém viu.

Apenas de uma coisa o Brasil pode ter absoluta certeza: O Digníssimo Presidente da República Federativa do Brasil, Vossa Excelência Getúlio Vargas, fez história em vida e fez de sua morte um enigma futuro. Ele entrou para a história assim que colocou a Faixa presidencial no ano de 1930.




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

E agora José?

No dia 17 de agosto de 1987 morreu o grande poeta, cronista brasileiro e parte do objetivismo modernista.

Um homem desiludido com o mundo. Injustamente rigoroso no julgamento da obra que produziu. Sentia descrença e desilusão. Lamentava que as novas gerações não tivessem mais os estímulos intelectuais que havia até os anos 40, 50. “Os tempos estão ruins. É um fenômeno universal, uma espécie de deterioração dos conceitos e do sentimento estético. Em qualquer país do mundo é a mesma porcaria. É a massificação dos meios de comunicação, tudo ficou igual no mundo inteiro”.

Seus versos transmitem a emoção que sentia no momento em que escrevia, momento que poderia ser um parodoxo do que havia escrito antes. Tratam de temas metafísicos a fatos jornalísticos. Ele foi diametralmente oposto e talvez complementar. O cronista e o poeta. Foi politicamente comprometido, mas nunca aderiu a um partido. Certos poemas são profundamente religiosos, mas não acreditava em Deus. Gostava de ser amado mas abominava a celebridade. (JB)



E agora, José?
 A festa acabou,
 a luz apagou,
 o povo sumiu,
 a noite esfriou,
 e agora, José?
 e agora, Você?
 Você que é sem nome,
 que zomba dos outros,
 Você que faz versos,
 que ama, proptesta?
 e agora, José?

Está sem mulher,
 está sem discurso,
 está sem carinho,
 já não pode beber,
 já não pode fumar,
 cuspir já não pode,
 a noite esfriou,
 o dia não veio,
 o bonde não veio,
 o riso não veio,
 não veio a utopia
 e tudo acabou
 e tudo fugiu
 e tudo mofou,
 e agora, José?


 E agora, José?
 sua doce palavra,
 seu instante de febre,
 sua gula e jejum,
 sua biblioteca,
 sua lavra de ouro,
 seu terno de vidro,
 sua incoerência,
 seu ódio, - e agora?


 Com a chave na mão 
 quer abrir a porta,
 não existe porta;
 quer morrer no mar,
 mas o mar secou;
 quer ir para Minas,
 Minas não há mais.
 José, e agora?


 Se você gritasse,
 se você gemesse,
 se você tocasse,
 a valsa vienense,
 se você dormisse,
 se você consasse,
 se você morresse....
 Mas você não morre,
 você é duro, José!


 Sozinho no escuro
 qual bicho-do-mato,
 sem teogonia,
 sem parede nua
 para se encostar,
 sem cavalo preto
 que fuja do galope,
 você marcha, José!
 José, para onde?



Chico no Feminino



Sempre me realizo quando assisto o FANTÁSTICO espetáculo "Chico no Feminino" apresentado por Magesto Cia. de Dança, que mergulhou no universo de Chico para captar as nuances da alma feminina.

(dança em cena)

Fundamentado na dança contemporânea, "Chico no Feminino" propõe a interatividade de diversas linguagens artísticas, a título de exemplo, o espetáculo conta com projeções do diretor de vídeo Washington Freitas, que unidas ao trabalho fotográfico de Olívia Ferraro, compõem as cenas. E também a consultoria da psicanalista Renata Quina.

E há momentos lindos com trapezistas e ''voos'' *O*


(dança em cena)

O espetáculo tem como objetivo homenagear à percepção peculiar e sensível de Chico Buarque sobre a alma feminina, visível na maioria de suas composições.









sábado, 6 de agosto de 2011

Sete

(we♥it)

7 letras
7 pecados
7 virtudes
7 dons
7 vidas
7 notas
1 2 3 4 5 6 _ 8





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Xanéu nº 5





Música para os consumidores e defensores dessa perfumaria que aliena com seu aroma e muitas vezes faz com que o usuário sinta-se completo de uma futilidade que o deixará cada vez mais vazio. 
Vazio de idéias, de quês, por quês, aonde, como
de vontades próprias e pensamento opinativos
Um "Xanéu" que molda muitas personalidades
Um perfume que manipula e tira qualquer forma de cultura da nação
Lança-perfume de modas vazias, de gerações perdidas
De roubo de identidade, de falsos líderes
Perfumaria de grande publicidade de inversão de valores.