sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Ferrari que invadiu as telas do cinema e os sonhos de muitos adolescentes

- “Ferrari ano 61 modelo 250 GT Califórnia... Menos de 100 foram fabricadas”. Palavras de Cameron Frye (Alan Ruck), o hipocondríaco e melhor amigo de Ferris Bueller (Matthew Broderick), no clássico dos anos 80 – Curtindo a Vida Adoidado (“Ferris Bueller’s Day Off”). Essa ode a juventude que ao longo do tempo se tornou um hino à liberdade quando se é adolescente, pois quem nunca quis ter um dia de Ferris Bueller e tirar um dia só pra si?
Ferris Bueller é um garoto paparicado e boa-vida que resolve mentir para os pais dizendo que está doente, quando os pais saem para trabalhar, Ferris, sua namorada Sloane Peterson, e seu melhor amigo Cameron, saem por uma aventura pelas ruas de Chicago em pleno dia de aula a bordo da Ferrari 250 GT Califórnia vermelha do pai de Cameron, que nem imagina que o carro que demorou três anos arrumando e é a grande paixão da vida dele, está rodando pelas ruas de Chicago em uma de suas maiores aventuras. Após deixarem o carro em uma garagem, os três protagonistas têm um dia inesquecível, com direito a um almoço no Chez Quis (um dos restaurantes mais caros de Chicago), visita ao museu Art Institute of Chicago, ida a estádio de beisebol, ao Sears Tower e até a participação numa parada alemã, onde Ferris interpreta a música Twist and Shout (versão dos Beatles) fazendo assim toda a cidade dançar. Em seguida, Ferris e sua turma voltam à garagem para pegar a Ferrari vermelha, quando acontece um pequeno problema com o carro que o leva a cena mais triste do filme: a destruição da ferrari.

A Ferrari


Construída em 1961, a Ferrari 250 GT SWB California Spyder é um dos mais belos da linha da Ferrari. Menos de cem foram fabricadas, tornou-se peça de colecionador. O conversível 250GT Califórnia Spyder atingia 250 km/h com o chassi curto e motor Colombo de até 280 cv. Era o modelo mais esportivo da época, tendo no interior da Califórnia: conforto para dois, com elementos típicos da época como o volante com aro de madeira. Seu V13 era o Colombo, de curso curto, e não o Lampredi. Atingia entre 240 cv a 7000 rpm, com taxa de compressão de 8,5:1 a 9,2:1. O Califórnia foi baseado na versão da série da Berniletta.
No dia 18 de maio de 2008, em leilão organizado pelas empresas RM Auctions e Sotheby’s, e promovido pela própria marca, em Maranello (Itália), um dos exemplares do Califórnia GT 250 foi arrematado pelo valor de10, 976 milhões de dólares, pelo DJ inglês Chris Evans.

(texto de Beatriz Cruz) 

Como chegar bem e dirigindo à terceira idade


Reflexos mais lentos, dificuldade na visão e na audição, falta de atenção, entre outros fatores que irão aparecer com o tempo, tornam a capacidade de um idoso dirigir um veículo mais difícil.
Mas qual é a hora exata de parar de dirigir? Há uma idade certa? Quando saber que esta hora está chegando?
De acordo com Ronilda Maria de Resende, Coordenadora de Desenvolvimento Profissional do Sest Senat, “a família tem papel fundamental na tomada de decisão, não se pode fugir da responsabilidade em alertar quem pode estar correndo risco e submetendo terceiros a situações de risco no trânsito.” Ronilda ainda dá algumas dicas para o idoso ficar esperto no trânsito, “algumas mudanças de hábitos pode ser saudáveis e auxiliar para que  o individuo continue exercendo sua autonomia, como por exemplo, procurar dirigir em horário com mais luminosidade, evitar estradas, entre outras.” A coordenadora defende que só a idade avançada não é motivo para deixar o volante, não é impedimento para que o indivíduo continue exercendo sua autonomia e independência, desde que sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) esteja renovada.
Lupe de Deus Lopes, 60 anos, vendedora de calcário, ocupa o lugar de motorista do seu carro (atualmente um pálio), há trinta anos. Lopes faz os exames exigidos pelo menos uma vez ao ano,  sempre está viajando e julga-se prudente no trânsito. Lopes  diz que acha esta questão do idoso ter hora para parar de dirigir preconceituosa, “atualmente os jovens cometem mais infrações que os idosos, e qualquer pessoa, independente da faixa etária, da etnia, ou da condição social, esta sujeita a ter algum problema de visão, alguma doença crônica, fraqueza, entre outros sintomas que podem atrapalhar um motorista”, aborda Lopes que critica o trânsito de Campo Grande, “as ruas são muito bem sinalizadas, é fácil de dirigir aqui. O problema do trânsito de Campo Grande são os motoristas que não respeitam.” A vendedora falta também sobre os motoristas que dirigem falando ao celular, “quando toca o meu celular, eu encosto o carro e atendo, por que os outros não podem fazer isso? A pessoa atende, manda mensagens, liga do seu celular, enquanto dirige, isso pode tirar completamente a concentração do motorista”.
A seu ver, o motorista deve ter bom senso e autocrítica para saber a hora de parar. Quando o reflexo estiver mais lento, os movimentos, o raciocínio... é hora para pensar que essa pode ser a hora de hora de parar. “Eu trabalho minha mente, jogo baralho, adoro fazer palavras cruzadas entre outras atividades que exercitam o cérebro, acho que isso ajuda, nós da terceira e boa idade, deveríamos exercitar mais o cérebro”, finaliza Lopes.
E quando há algum empecilho? Será que é empecilho mesmo?
Bem, há casos em que obstáculos servem de lição e são superados, como é o caso de Hedviges de Souza, 61 anos, aposentado. Souza sofre de duas doenças crônicas (diabete e hipertensão), mas isso não o impede de pegar a sua belina 1990 e cair na estrada todos os sábados para ir para sua chácara em Terenos. Sua filha, Laura Bitencourt, 34 anos, administradora, acha que seu pai nunca deve parar de dirigir, “confiem mais no meu pai do que em mim para dirigir, papai é o motorista da família, dessa tarefa ele nunca deverá se aposentar”, fala Bitencourt.
A partir dos 65 anos, o teste de aptidão física e mental para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é feito com um intervalo de três anos. Para os que ainda não chegaram aos 65, o intervalo é de cinco anos.



(texto de Beatriz Cruz e foto do g1.com) 

Bandeirantes comemoraram 2010 com projeto ambiental

Estava indo para o Florestinha com o Darlan, então nos perdemos e paramos para pedir informação em um local semelhante a uma escola, com crianças uniformizadas, e com medalhas penduradas que foram logo nos mostrar seus mosaicos que enfeitavam o local. Então nos deparamos com um grupo mirim de Bandeirantes e com a diretora do local que nos concedeu uma breve entrevista.


Como estamos no ano do Meio Ambiente, os Bandeirantes comemoraram os 100 anos de Bandeirismo junto ao ano do Meio Ambiente, trabalhando ao longo de três anos no projeto “Plantar, crescer e compartilhar”
A Diretora do Conselho Estadual, Beatriz Marina Dantas, 71, está à frente desse projeto junto a uma equipe de Bandeirantes. Cada atividade deve conter um caráter intencional, boas ações, prestações de serviços, festas e promoções.
A equipe trabalha com os aprendizes baseada em quatro leis que intituladas de “Leis da Fada”. A primeira consiste em ajudar as plantas e os animais, a segunda em ser companheiro, a terceira em ajudar a tudo e a todos e a última em trabalhar alegremente.
Ao longo desse ano de 2010 os Bandeirantes fizeram um estudo intenso sobre “por que plantar?” e sobre mais de cem espécies de plantas diferentes.
Eles levam às crianças Bandeirantes a idéia de reflorestamento, preservação e respeito à natureza.
A sede dos Bandeirantes em Campo Grande fica na Rua Barão do Rio Branco, 2664. Telefone para contato (67)3383-1953 – site para maiores informações: www.bandeirantes.org.com


(texto de Beatriz Cruz e foto do site bandeirantes.org) 

Colégio Salesiano Dom Bosco eco alfabetiza seus alunos

Do fundamental I ao cursinho, o CSDB (Colégio Salesiano Dom Bosco) vem trabalhando ativamente com seus alunos o tema Meio Ambiente. Colocando este assunto em prática desde a primeira infância até a formação pré-vestibulando, eles acreditam estarem formando pessoas melhores e conscientes para a sobrevivência sustentável do nosso planeta e do ser humano. A Educação Ambiental está inserida em todas as disciplinas.
Há dois anos, a Supervisora do Ensino Fundamental I Gláucia Lima Vasconcelos junto com a Coordenação Pedagógica e a Orientadora Educacional do Ensino Fundamental I em equipe com os professores realizam esses projetos.
O projeto nomeado “De onde vêm as coisas” trabalha com o 1º ano do Ens. Fundamental, onde eles investigam a origem de materiais que nós usamos e quais são de recursos naturais (papel, plástico, vidro, petróleo, entre outros), e após a transformação da matéria-prima em produto quais os danos que isso pode causar ao meio ambiente. Nesse bimestre o material trabalhado é o copo de plástico, onde as crianças não podem usar copo de plástico no período que estiver na escola, tem que levar garrafinhas para encher de água, pois o copo de plástico demora mais tempo para se deteriorar e não é reciclável. Esse projeto é complementado com outras sérias que trabalham a questão da reciclagem.
O 2º ano trabalha com animais silvestres e domésticos e o 3º ano trabalha com arborização do município. Na última terça, 01 de junho, os alunos do 3º ano plantaram mudas de árvores na Rua 14 de julho.
O 4º ano trabalha com os 3R (reduzir, reciclar e reutilizar) eles trabalham do “Preciclar”, que é o pensar antes de comprar para reduzir o consumo. E o 5º ano trabalha com a Redução de água e energia, os alunos irão distribuir no centro comercial campanhas de redução de água e energia.
Estes projetos serão trabalhados o ano inteiro e apresentados na FECON.
Há quatro anos, do 6º ao 9º ano o tema Meio Ambiente é envolvido em conteúdos, oração e nas orientações. O 6º ano é a turma encarregada do reaproveitamento de materiais confeccionando jogos e trabalhando com customização. O 7º ano trabalha em pesquisas sobre o lixo hospitalar e também sobre o tráfico de animais. O 8º ano tem um projeto de visita a aldeias indígenas e estudos de como os índios encaram as questões ambientais. O 9º ano trabalha em poesias de cunho ambiental.
O 1º do Ensino Médio está envolvido há quatro anos em um projeto institucional ambiental e cidadania, onde fazem um estudo sobre caixa de carbono (quanto é produzido e a quantidade de carbono utilizada), após o estudo os alunos reciclam essas caixas.
O 2º ano trabalha com a compensação de dióxido de carbono – o assunto é estudado e através de um site, é feito um levantamento de quantas árvores cada um terá que plantar para compensar a emissão de CO2.
O 3º ano, junto ao Cursinho, trabalha a dez anos no projeto “Plantio de Árvores Frutíferas do MS”. O projeto é uma parceria com o Estado e é realizado em um espaço no Parque das Nações Indígenas. Nesse espaço mais de 200 mil árvores foram plantadas por alunos do Dom Bosco e aproximadamente 150 espécies diferentes de plantas. Para os interessados em saber mais sobre o tema entrar em contato com o professor de Biologia Edilson Soares através do telefone 9241-5095.
O assunto Meio Ambiente também é tratado nas palestras de atualidades, realizadas todas as quintas-feiras no teatro Dom Bosco.
O 3º ano também trabalha com um sistema de Simulador de Energia, criado pelo professor – engenheiro civil – Antônio Leonardo, que sempre teve uma consciência ambiental e acha importante implantar isso nos alunos, o projeto “Conscientização do Consumo e Energia Elétrica” nasceu em 2002 e funciona da seguinte maneira: entra-se no http://www.cdb.br/ e procura-se o ícone “simulador de energia”, lá é feito um cadastro, com a conta feita é cadastrar um produto (por exemplo, microcomputador), colocar quantas horas por dia e quantos dias ele fica ligado, e o programa irá somar automaticamente o gasto de tal produto, assim analisando se o consumo passou da conta ou não. Esse programa é aberto à comunidade. Para maiores informações o e-mail para contato é Leo@prof-leonardo.com e o telefone 8401-3112.



(texto e foto de Beatriz Cruz) 

Praça do Panamá I está abandonada por políticos há oito anos

A praça conhecida por “pracinha” situada no bairro Jardim Panamá I, é um ponto de encontro para amigos tomarem tereré, provas da auto-escola, caminhada e lazer.
Por mais que a praça seja movimentada nunca foi inaugurada, de acordo com Edil Cândido Dias, presidente do bairro, as obras tiveram início em 2002 e nunca foram terminadas. “O prefeito Puccinelli começou a obra, colocou meia dúzia de grama e não terminou. A praça foi muito mal feita e está longe de se parecer com o seu projeto original”, diz Edil.
Nélida Franco Quiarot, é porteira do Condomínio Residencial Panamá que fica em frente à praça, há nove anos,  e conta que no seu horário de trabalho nunca viu briga, drogas ou prostituição. “Suspeito que alguns grupinhos consumam drogas lá no meio da praça, mas não posso afirmar nada, pois daqui não dá para ver, em oito anos de praça nunca vi um assalto ou briga de faca na praça, mas mesmo assim acho que ela deveria ser policiada, nunca se sabe quando algo pode acontecer, a cidade anda ficando violenta”, fala Nélida. A porteira conta também que do início do ano para cá anda havendo uma exibição de som alto na praça, carros param e colocam músicas em último volume atrapalhando os moradores aos arredores da praça.
De acordo com Nélida, a praça está abandonada, com pouca sombra, bancos quebrados e não há uma equipe de limpeza, são os freqüentadores que limpam a praça. “Quando eu caminhava de manhã, via duas senhoras que iam caminhar com sacos de lixo, e pegavam qualquer lixo que encontrassem pela praça, depois jogavam os sacos na lixeira do condomínio”, ela completa dizendo que em ano de eleição os políticos sempre prometem restaurar e terminar a praça, mas após oito anos essa promessa já virou piada.
“Embora a praça esteja nesse estado, acho a praça muito boa, o ar fica limpo, ela é bem grande, espaçosa e aberta, quando alguém vem ver apartamento para alugar, sempre faz comentários positivos sobre a praça”, finaliza Nélida.


(texto e foto de Beatriz Cruz)

domingo, 5 de dezembro de 2010

#amor


Passei um tempo sem acreditar no amor. Sem entender e achando que era algo idiota que as pessoas inventam para se sentirem melhor.
Hoje passo o tempo acreditando fielmente no amor, como Abelardo e Heloisa e como respiramos amor, vivemos amor e precisamos de amor.

Mas o que é o amor?
Um cheiro?
Uma cor?
Uma flor?
Um gesto?
Uma pessoa?
Uma comida?

Aí é que está a pergunta que não quer calar... o que é o amor?!

Passei um tempo achando impossível alguém amar de primeira viagem, alguém morrer por amor e amar a cada esquina.

Me perguntaram esses dias o que eu entendia por amor... eu parei... pensei e respondi que não entendia de amor. Então retrucaram: ''Você nunca amou?'' ... e eu respondi que amei demais. Veio outra pergunta: ''Como você amou demais se não entende o que é amor?''
Então respondi que não entendo, que apenas sinto.
Não entendo de onde vem, não entendo como vai, não entendo o porque de seus tantos efeitos, não entendo seu nome, não entendo porque as pessoas vivem afirmando o que é o amor sem ele ter uma definição.
O amor é um sentimento nobre, puro e belo.
O amor é uma mistura de sensações e emoções.

Há um jeito certo de amar?
Não. Pois não há significado para a palavra amor. Então eu posso conhecer o amor da vida virando a esquina e sentir que o amarei naquele exato momento.
Posso esquecer dois anos em uma semana - só por isso não quer dizer que não foi amor.
Eu senti, só eu sei o que foi.
Como não há definição para a palavra ''amor'', como saber que o que eu senti, sinto e sentirei é amor?
Simples, o sentimento é meu, dou o nome que eu quiser. Se quiser que estou cor-de-rosa, digo. Se quiser dizer que estou musicando, digo... se quiser dizer que estou amando... digo que estou amando.

Amamos cada passo de formas diferentes, uns com mais intensidade outros com mais romantismo.

Digo que te amei pois apenas eu senti e quis intitular o que senti assim.
Sim, eu te amei!
Eu te amei até ontem.