sábado, 26 de março de 2011

Beethoven - o gênio absoluto!



Ludwig van Beethoven

Um gênio? Um louco? Um rebelde? Um idealista? Um revolucionário? Uma criatura completamente  indomável, como disse Goethe?
(...) Beethoven - o alemão vienense. Compositor, improvisador e romântico.
Desconheço quem nunca tenha escutado sobre tal moreno.



Insano, erótico, heróico, assustador, lunático, apaixonado e cheio de complexos. Coloriu o mundo com seu som inebriante.
Ah, Beethoven, o marco do século XIX, o eterno incompreendido tão fácil de compreender.
O moreno machucado, destroçado e desafiador.
O alemão que sentia cada música e fazia cada música sentir.
O gênio que invade a alma e muda os sentidos.
Beethoven das sonatas e sinfonias - das caixinhas de música dos séculos posteriores
O homem que viveu da música e a fez sua única e inseparável companheira.


Após seu último grupo de 5 Quartetos de Cordas, Beethoven deixa claro que não foi o primeiro romântico e sim o último grande classicista, é como se dissesse: "Eu represento o fim da linha para o Quarteto de Cordas clássico. E depois de mim só há abismo. Quem quiser compor para Quarteto de Cordas agora, vai ter que encontrar uma nova maneira." Ele deliberadamente fecha um capítulo na história da música.

Sua fuga, sua fantasia, sua agonia, suas crises extremas que o levavam à criações radicais .
Compositor de uma peça monstro, que usa cada polegada do teclado, utiliza todas as possibilidades de expressão do instrumento, sendo quase um desafio mecânico... sua sonata mais notável - Hammerklavier.

Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove sinfonias que nos contextualizam históricamente e sentimentalmente com Beethoven.
Dentre elas a 9ª Sinfonia - a mais imponente de todas - que elevou a música ocidental um nível sem precedentes de importância, poder e significado. Pela primeira vez uma sinfonia incluía vozes, vozes as quais que Beethoven não ouviu, devido sua surdez. 
Chega a ser místico como alguém que perdeu a audição possa compor com tamanha ousadia, extravagância e esplendor.
Incrível imaginar ele guiando a orquestra e o desespero da mesma tentando acompanhá-lo com perfeição, enquanto ele apenas a ouvia em sua imaginação - a surdez que escutava com coração.

(Romance for Violin and Orchestra No. 2 in F major, Op. 50)


Nenhum outro compositor teve um impacto tão dominante sobre a história da música. A vasta explosão no desenvolvimento musical no século XIX jamais teria sido possível sem Beethoven. 

Ah, Beethoven, apenas uma palavra para tentar definir o que você é: BRILHANTE!


 
 



(17.12.1770) - (26.03.1827)







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