“Mostre pra mim, Christine!” Essa frase imortalizou um dos carros mais famosos dos anos 50, o Plymouth Fury.
O filme dirigido por John Carpenter baseado no romance do gênio do terror Stephen King, conta a história de Arnie Cunnigham um rapaz tímido, visto como fracassado no colégio e motivo de chacotas, até que um dia, seduzido pelas curvas e pelo desenho, somatizado com o desejo de ter um carro, por 250 dólares compra Christine – um Plymouth Fury 1958 que iria mudar sua vida. Arnie passa a semana na garagem restaurando a jóia, mas ele nem imagina que o carro tem vida própria e uma personalidade maligna. É uma história de amor, vingança e obsessão mútua, Christine tornara a grande paixão, a amante, a única na vida de Arnie, fazendo-o até se afastar dos poucos amigos que tinha. Christine exigia toda a atenção do dono, assim dando fim a vida de qualquer um que se colocasse em seu caminho. Após muitos efeitos especiais, sangue, intriga e terror, o protagonista da trama (Christine) é prensado até virar um cubo e assim é vencida. Porém, no último momento do filme, o cubo começa a se mexer novamente.
O carro
Pela a participação como protagonista no filme Christine – O carro assassino, até hoje no Brasil o Plymouth Fury 58 é conhecido por Christine, item de colecionador, desperta medo nos brasileiros que confundem realidade com ficção. O Plymouth Fury não tem uma personalidade maligna e não irá destruí-lo e manipula-lo até a morte.
O carro era vendido numa versão cupê com um motor Golden Commando V8, de 5,75 litros (350 pol/cb), 305/HP a 5.000 rpm, (ou 315/HP com injeção de combustível), chegava a velocidade de 150 mph (ou aproximadamente 241 km/h ), ia de 0-100 em 7.7 segundos, com câmbio automático “TorqueFlite”, direção “Warm Roller” e Rádio AM de fábrica, era avaliado em sua época (1958) por 3 mil dólares, hoje com o custo de mercado de 23 mil dólares.
Fury vinha apenas com uma combinação de cor externa: creme e amarelo ouro. Para caprichar no acabamento, a fábrica oferecia ornamentos em alumínio anodizado dourado, para diferenciá-lo dos outros modelos mais simples e menos apimentados como o Belvedere e o Savoy. No filme a relíquia aparece na cor vermelha e branca, eles justificam como “um pedido especial”.
Agora, o carro na vida real não é como Christine, que tem o poder de auto reconstrução mostrado em várias cenas do filme quando o carro é destruído. Christine se auto restaurava movido por uma força espiritual maligna opcional de fábrica.
Ao todo, foram usados 16 carros para a filmagem do longa, todos foram destruídos, o que gera até uma dor no coração em lembrar que apenas 5.303 do Plymouth Fury 58 foram construídas.
Christine está no ranking dos cinco carros mais famosos do cinema. Merece um lugar aqui, então: “- Mostre para mim, Christine!”
"Christine se auto restaurava movido por uma força espiritual maligna opcional de fábrica."
ResponderExcluirQuando for comprar meu carro vou pedir com essa força espiritual maligna OPCIONAL de fábrica... rs.
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