sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Praça do Panamá I está abandonada por políticos há oito anos

A praça conhecida por “pracinha” situada no bairro Jardim Panamá I, é um ponto de encontro para amigos tomarem tereré, provas da auto-escola, caminhada e lazer.
Por mais que a praça seja movimentada nunca foi inaugurada, de acordo com Edil Cândido Dias, presidente do bairro, as obras tiveram início em 2002 e nunca foram terminadas. “O prefeito Puccinelli começou a obra, colocou meia dúzia de grama e não terminou. A praça foi muito mal feita e está longe de se parecer com o seu projeto original”, diz Edil.
Nélida Franco Quiarot, é porteira do Condomínio Residencial Panamá que fica em frente à praça, há nove anos,  e conta que no seu horário de trabalho nunca viu briga, drogas ou prostituição. “Suspeito que alguns grupinhos consumam drogas lá no meio da praça, mas não posso afirmar nada, pois daqui não dá para ver, em oito anos de praça nunca vi um assalto ou briga de faca na praça, mas mesmo assim acho que ela deveria ser policiada, nunca se sabe quando algo pode acontecer, a cidade anda ficando violenta”, fala Nélida. A porteira conta também que do início do ano para cá anda havendo uma exibição de som alto na praça, carros param e colocam músicas em último volume atrapalhando os moradores aos arredores da praça.
De acordo com Nélida, a praça está abandonada, com pouca sombra, bancos quebrados e não há uma equipe de limpeza, são os freqüentadores que limpam a praça. “Quando eu caminhava de manhã, via duas senhoras que iam caminhar com sacos de lixo, e pegavam qualquer lixo que encontrassem pela praça, depois jogavam os sacos na lixeira do condomínio”, ela completa dizendo que em ano de eleição os políticos sempre prometem restaurar e terminar a praça, mas após oito anos essa promessa já virou piada.
“Embora a praça esteja nesse estado, acho a praça muito boa, o ar fica limpo, ela é bem grande, espaçosa e aberta, quando alguém vem ver apartamento para alugar, sempre faz comentários positivos sobre a praça”, finaliza Nélida.


(texto e foto de Beatriz Cruz)

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