terça-feira, 29 de março de 2011

“Mostre pra mim, Christine!”

“Mostre pra mim, Christine!” Essa frase imortalizou um dos carros mais famosos dos anos 50, o Plymouth Fury.
O filme dirigido por John Carpenter baseado no romance do gênio do terror Stephen King, conta a história de Arnie Cunnigham um rapaz tímido, visto como fracassado no colégio e motivo de chacotas, até que um dia, seduzido pelas curvas e pelo desenho, somatizado com o desejo de ter um carro, por 250 dólares compra Christine – um Plymouth Fury 1958 que iria mudar sua vida. Arnie passa a semana na garagem restaurando a jóia, mas ele nem imagina que o carro tem vida própria e uma personalidade maligna. É uma história de amor, vingança e obsessão mútua, Christine tornara a grande paixão, a amante, a única na vida de Arnie, fazendo-o até se afastar dos poucos amigos que tinha. Christine exigia toda a atenção do dono, assim dando fim a vida de qualquer um que se colocasse em seu caminho. Após muitos efeitos especiais, sangue, intriga e terror, o protagonista da trama (Christine) é prensado até virar um cubo e assim é vencida. Porém, no último momento do filme, o cubo começa a se mexer novamente.




O carro

Pela a participação como protagonista no filme Christine – O carro assassino, até hoje no Brasil o Plymouth Fury 58 é conhecido por Christine, item de colecionador, desperta medo nos brasileiros que confundem realidade com ficção. O Plymouth Fury não tem uma personalidade maligna e não irá destruí-lo e manipula-lo até a morte.
O carro era vendido numa versão cupê com um  motor Golden Commando V8, de 5,75 litros (350 pol/cb), 305/HP a 5.000 rpm, (ou 315/HP com injeção de combustível), chegava a velocidade de 150 mph (ou aproximadamente 241 km/h), ia de 0-100 em 7.7 segundos, com câmbio automático “TorqueFlite”, direção “Warm Roller” e Rádio AM de fábrica, era avaliado em sua época (1958) por 3 mil dólares, hoje com o custo de mercado de 23 mil dólares.
Fury vinha apenas com uma combinação de cor externa: creme e amarelo ouro. Para caprichar no acabamento, a fábrica oferecia ornamentos em alumínio anodizado dourado, para diferenciá-lo dos outros modelos mais simples e menos apimentados como o Belvedere e o Savoy. No filme a relíquia aparece na cor vermelha e branca, eles justificam como “um pedido especial”.
Agora, o carro na vida real não é como Christine, que tem o poder de auto reconstrução mostrado em várias cenas do filme quando o carro é destruído. Christine se auto restaurava movido por uma força espiritual maligna opcional de fábrica.
Ao todo, foram usados 16 carros para a filmagem do longa, todos foram destruídos, o que gera até uma dor no coração em lembrar que apenas 5.303 do Plymouth Fury 58 foram construídas.



Christine está no ranking dos cinco carros mais famosos do cinema. Merece um lugar aqui, então: “- Mostre para mim, Christine!”

A corrida mais famosa das telas de tv

Quem não lembra do desenho “Corrida Maluca”?



Produzida por Hanna-Barberama, é das séries em desenho animado mais famosas de todos os tempos, embora tenha tido apenas 34 episódios entre 1968 a1970, é vista até hoje.
No último Festival de Velocidade de Goodwood, um dos mais populares eventos automobilísticos da Inglaterra, que acontece todos os anos em Goodwood - West Sussex. Na edição de 2009, A Corrida Maluca ganhou vida. Pois é, quem estava no autódromo teve a sensação de estar dentro de um desenho animado, com as réplicas dos carros da série e os donos dos carros caracterizados dos personagens, A Corrida Maluca e seus carros inimagináveis agitaram a galera. Participando de uma corrida de verdade, os pilotos não fizeram feio.


Sobre a série
Cada episódio é uma corrida onde sempre há um vencedor diferente, vinte e três pilotos e onze protagonistas. Para vencer esta emocionante corrida, era válido de tudo um pouco... voar, metralhar, trapacear... o importante era ganhar. Mas, como em tudo na vida há o misticismo do bem e o mal, como em toda série, novela, animação, livro, história, há um vilão, a série não deixou por menos e deu ao seu público o vilão mais atrapalhado que arquitetava seus planos mais cruéis de trapaças para vencer a corrida com o cachorro Muttley (famoso por sua risada inconfundível). Este vilão é Dick Vigarista.
Entre os dez protagonistas, Dick Vigarista pilota o carro de número 00, a temida Máquina do Mal. Após passar o longo do episódio inteiro trapaceando na corrida, fazendo mil e uma armadilhas para ganhar, nunca chegou o pódio por meio dessa sua... podemos chamar de técnica (?). Mais uma vez fica demonstrado que a maldade não leva a lugar nenhum, não é através dela que você chegará ao pódio.
Carro 01, Carro da Idade da Pedra, pilotado pelos irmãos rocha (irmãos Rock e Gravel), dois homens das cavernas que carregam consigo duas espécies de cacetete de madeira, num carro de pedra, que lembra alguns carros da série Flintstones (onde o pé era o pedal). O design desses dois irmãos mais tarde viria a ser utilizado para o design do “herói” Capitão Caveeeeerrrrrnnnnaaaaaa!
O carro 02 é o carro mais assustador de todos os tempos. O carro é uma mistura de um carro antigo com uma torre de algum castelo mal-assombrado que lembra o famoso castelo das histórias do Conde Drácula. Cercado de fantasmas, no seu interior encontramos um dragão, uma serpente marinha, uma bruxa, entre outras pavorosas criaturas de contos de terror, sem esquecer dos morcegos que voam em volta do carro. O Cupê Mal-Assombrado é pilotado pelos irmãos-pavor, que por sua vez são horripilantes, um gigante que lembra Frankenstein e um pequeno vampiro roxo metido a cientista. Eventualmente, eles contam com a ajuda do dragão de estimação para usar suas asas para dar mais velocidade ao carro.
O carro que carrega o número 03 pintado em sua lataria é nada mais nada menos que o carro do Professor Aéreo, um cientista maluco com um ótimo senso de humor. O Carro de Mil-e-Uma Utilidades, que é uma mistura de barco com navio, avião e carro, era imbatível às armadilhas de Dick Vigarista. Rival número 1 do vilão da série, o Professor Aéreo geralmente muito bem equipado, possuía no carro sempre uma invenção que permitia parar as armadilhas feitas por Dick..
O 04 Barão Vermelho, foi completamente inspirado no herói da Primeira Guerra Mundial, o barão Manfred von Richthofen. Von Richthofen foi um dos primeiros a pilotar o avião triplano Fokker, que estreou nas frentes de batalha no outono de 1916. Era um avião de caça pequeno, a agilidade e a velocidade de decolagem eram sua principal arma. Em manobras, era impossível colocá-lo em mira, mas, se seguisse um rumo fixo, tornava-se alvo fácil. Foi isso o que provavelmente acabou com Richthofen. Sendo abatido pelas costas, no dia 21 de abril de 1918 (pouco antes de completar 26 anos), pelo piloto canadense Roy Brown. Richthofen dizia sentir um verdadeiro prazer em liquidar um inimigo. O Barão Vermelho da séria Corrida Maluca é, na verdade, um avião com rodas inspirado no avião da primeira guerra mundial desse piloto alemão Barão Vermelho. Seu carro de número 04 pode voar sobre obstáculos ou destruí-los com sua metralhadora.
Parem tudo! Aí vem o carro de número 05. Mas que perfume, que delicadeza, que chame. Aaah essa Penélope Charmosa que atrai olhares e faz o coração de Peter Perfeito disparar, é a única mulher da corrida. O Gato Compacto é um carro rosa com linhas femininas, que possuía várias engenhocas que ajudavam Penélope a manter seu charme. O carro era bem equipado com um secador de cabelo, spray de perfume, pó de arroz e batom.
O Carro Tanque, número 06, é uma mistura de tanque com jipe pilotado pelo Sargento Bombarda e pelo Soldado Micas, passa por cima de qualquer obstáculo ou usam o canhão para destruí-lo.
Don Corleone e Al Capone que aguardem, pois no carro 07 vem aí com A Quadrilha da Morte com seu Carro-a-Prova-de-Balas. A Quadrilha da Morte é um grupo simpático de gângsters, que pilotam um carro dos anos 20. A Quadrilha da Morte é composta por sete integrantes que mais lembram os sete anões do desenho Branca de Neve, são eles o Clyde (o líder), o Dum Dum (o bobo), Pockets (que carrega as bugigangas), Zippy (o super-rápido), Snoozy (o soneca), Softy (o chorão) e Yak Yak (o nervoso). Todos os sete sentam no banco da frente na hora de arquitetar algum plano de vitória.
Tio Tomás e o urso medroso Chorão dirigem tranquilamente o carro de número 08, o Carroça à Vapor. Enquanto o Tio Tomás a conduz com os pés, fumando seu cachimbo, pensando na sua vida bucólica com um sorriso no rosto, Chorão rói as unhas de pavor. O Carroça à Vapor é uma mistura de carruagem nobre com carroça e uma chaminé. Os responsáveis por este carro foram baseados na Família Buscapé.
Que classe, que elegância, que beleza, que pose de galã de novela das 20h, parece o Paul Newman conquistando a Liz Taylor e um de seus filmes, aí vem o Peter Perfeito! Galã encantado por Penélope Charmosa, dirigindo o seu Carrão Aerodinâmico – carro de numero 09 – embora Peter Perfeito fosse um cavalheiro de arrancar suspiros, seu carro passava a vida a desfazer-se, obrigando Peter a toda hora parar de correr para arrumar seu carrão, embora de vez em quando, conseguisse safar-se de algumas situações bastante bizarras, devido ao desenho do seu carro.
Pilotado por Rufus Lenhador e pelo seu escudeiro castor com cara de nerd, Dentes-de-Serra, o último carro em destaque, o de número 10, é o Serromóvel, um carro de madeira com rodas que são serras redondas que passam por cima de qualquer coisa.

Nostalgia...
Em uma roda de tereré, conversando com uns amigos, começamos a lembrar das programações televisivas que marcaram nossa infância, e logo veio A Corrida Maluca e a discussão de quem era o melhor piloto e o melhor carro. Marcella Santos, 20, estudante de multimídia na UNIDERP, diz que sempre gostou do Dick Vigarista e do Rabugento (Muttly) e vibrou quando eles ganharam a corrida (isso ocorreu uma vez, em que não trapacearam e ganharam), ela prefere os vilões. André Fernandes, 23, analista de sistemas, e Beatriz Helena, 19, acadêmica de jornalismo pela FES, já entram em um acordo, para eles o melhor era o Professor Aéreo – o inteligente. Helen Lemos, 22, jornalista e futura advogada, já prefere a Penélope Charmosa – “Me identifico muito com ela!”, exclama. Luzia Helena, 41, artesã, sem motivo aparente era apaixonada pela Quadrilha da Morte. Bruno Alves, 5 anos, diz que gosta do Barão vermelho e torce para que ele vença todas as corridas.
Após 42 anos do desenho A Corrida Maluca continua despertando interesse em geração após geração.



E é dada a largada para... a Corrida Maluca! Façam suas apostas e que vença o melhor!





sábado, 26 de março de 2011

Ode to Joy

(we♥it)
Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!

Alegria, mais belo fulgor divino,
Filha de Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!

Tua magia une novamente
O que o rigor da moda separou.
Todos os homens tornam-se irmãos
Onde pairar teu vôo suave.

A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se conosco!

Sim, também aquele que apenas uma alma,
possa chamar de sua sobre a Terra.
Mas quem nunca o tenha podido
Livre de seu pranto esta aliança!

Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza;
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.

Ela nos dá beijos e as vinhas
Um amigo provado até a morte;
A volúpia foi concedida ao verme
E o Querubim está diante de Deus!

Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóboda celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como um herói para a vitória.


Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóboda estrelada
Deve morar o Pai Amado.

Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóboda estrelada!
Além das estrelas Ele deve morar.

Beethoven - o gênio absoluto!



Ludwig van Beethoven

Um gênio? Um louco? Um rebelde? Um idealista? Um revolucionário? Uma criatura completamente  indomável, como disse Goethe?
(...) Beethoven - o alemão vienense. Compositor, improvisador e romântico.
Desconheço quem nunca tenha escutado sobre tal moreno.



Insano, erótico, heróico, assustador, lunático, apaixonado e cheio de complexos. Coloriu o mundo com seu som inebriante.
Ah, Beethoven, o marco do século XIX, o eterno incompreendido tão fácil de compreender.
O moreno machucado, destroçado e desafiador.
O alemão que sentia cada música e fazia cada música sentir.
O gênio que invade a alma e muda os sentidos.
Beethoven das sonatas e sinfonias - das caixinhas de música dos séculos posteriores
O homem que viveu da música e a fez sua única e inseparável companheira.


Após seu último grupo de 5 Quartetos de Cordas, Beethoven deixa claro que não foi o primeiro romântico e sim o último grande classicista, é como se dissesse: "Eu represento o fim da linha para o Quarteto de Cordas clássico. E depois de mim só há abismo. Quem quiser compor para Quarteto de Cordas agora, vai ter que encontrar uma nova maneira." Ele deliberadamente fecha um capítulo na história da música.

Sua fuga, sua fantasia, sua agonia, suas crises extremas que o levavam à criações radicais .
Compositor de uma peça monstro, que usa cada polegada do teclado, utiliza todas as possibilidades de expressão do instrumento, sendo quase um desafio mecânico... sua sonata mais notável - Hammerklavier.

Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove sinfonias que nos contextualizam históricamente e sentimentalmente com Beethoven.
Dentre elas a 9ª Sinfonia - a mais imponente de todas - que elevou a música ocidental um nível sem precedentes de importância, poder e significado. Pela primeira vez uma sinfonia incluía vozes, vozes as quais que Beethoven não ouviu, devido sua surdez. 
Chega a ser místico como alguém que perdeu a audição possa compor com tamanha ousadia, extravagância e esplendor.
Incrível imaginar ele guiando a orquestra e o desespero da mesma tentando acompanhá-lo com perfeição, enquanto ele apenas a ouvia em sua imaginação - a surdez que escutava com coração.

(Romance for Violin and Orchestra No. 2 in F major, Op. 50)


Nenhum outro compositor teve um impacto tão dominante sobre a história da música. A vasta explosão no desenvolvimento musical no século XIX jamais teria sido possível sem Beethoven. 

Ah, Beethoven, apenas uma palavra para tentar definir o que você é: BRILHANTE!


 
 



(17.12.1770) - (26.03.1827)







domingo, 13 de março de 2011

#always

.


Through the wind,
Through the snow
Through the driving rain

I'll crawl the way home, baby, baby, baby...


To be back in your arms
Just to taste your kiss
Just to hear you say
Baby, are you alright
When I'm not OK, yeah

sábado, 12 de março de 2011

O Capoeira



- Qué apanhá sordado?
- O quê?
- Qué apanha?
  Pernas e cabeças na calçada


                  (Oswald de Andrade)

O amor à arte que ultrapassa o preconceito


Na década de 1960, nos Estados Unidos da América, houve uma revolução artística por um ideal de paz para os países em guerra: amor, desprendimento do materialismo e total liberdade de expressão. Esse movimento foi caracterizado de "Movimento Hippie".
Cinquenta anos após o apogeu desse movimento, ainda pode-se encontrar por aí, incluindo no Brasil, pessoas que levam o estilo de vida e o mesmo ideal que os hippies.
Vistos pela sociedade como bandidos, vivem do seu artesanato e de sua arte em geral. É o caso de André, conhecido por seus amigos como Tuia, que trabalha fazendo bijuterias. Tuia diz que não existe mais comunidade hippie e se denomina um “Maluco de Br”, “paz e amor, hoje em dia é apenas nas fotos”, explana Tuia.
Tuia nasceu em Santa Catarina e já viajou pelo Brasil inteiro, acreditando na filosofia hippie, fez desse modo de viver uma opção. Ele afirma que as pessoas têm preconceito com quem escolheu ser hippie e tenta  sobreviver na sociedade. “Por vivermos na rua, e não nos importarmos com a nossa aparência, pensam que todos os "Malucos de Br", por vivermos de estrada em estrada, somos drogados e que não tomamos banho, as pessoas fogem de nós como se fossemos roubá-las, sendo que só queremos mostrar a nossa arte. Somos seres humanos como qualquer um”, disse Tuia indignado.
Tuia vive de trocas de materiais e das sementes e penas que acha pelo mato. Já trocou seu trabalho por prato de comida e local para dormir. Ele diz que o que ganha com as vendas dá para sobreviver.

André "Tuia"

Leonardo Amaral, 20, acadêmico de Matemática da Unicamp, acha a forma de vida hippie muito inspiradora, e disse que se tivesse coragem em um momento de impulso viveria com um hippie sem problemas. “Os hippies passam uma imagem de coragem e liberdade, gostaria de viver de lugar em lugar como eles, eu acho legal essa ideologia, a filosofia de vida deles”, disse Leonardo, que completa dizendo que acha que hippie não é necessariamente viver de artesanato e dormir na rua, é arrumar um emprego comum como qualquer outro para se sustentar em devida cidade, para assim mudar para outra.
Marcella Christina, 21, tecnóloga, diz que acha o estilo de vida hippie sujo e que não teria coragem de ser como eles.  “Gosto do artesanato, pois é uma forma de ganhar dinheiro de forma honesta no dia a dia. Não julgo como vivem, mas é algo que não levaria para mim, acho o estilo livre dos paradigmas sociais e as com condições de higiene precária”
Ailton Planta, 38, carioca, diz ser artesão desde criança. Planta viajou pelos vinte e sete estados do Brasil e por mais seis países da América Latina. “Viajo há 22 anos em busca de conhecimento, vou de carona mesmo”, disse Planta.
Planta tem um vasto conhecimento sobre arte em geral, já trabalhou com pintura em tela e escultura. Hoje pinta em azulejos, reproduz fotos, paisagens e suas próprias criações. Planta se denomina um “Macunaíma”, pois é um canibal cultural, “o que eu ganho com a minha arte dá para sobreviver, o ruim é a falta de liberdade de expressão que tenho”, disse inconformado.
"A lei passa em cima da arte, a Constituição diz que devem ter liberdade, mas a prefeitura proíbe de expor meus trabalhos e fazer disso um ganho. Mas pela arte e pela nossa filosofia, estou disposto a isso", finaliza Ailton Planta.

 Ailton Planta

quarta-feira, 9 de março de 2011

Meu Carnaval



Como lantejolas
Serpentina
Confetes
Confeitos e arco-íris

Como uma festa
Uma peça
Um sorriso
Um desfile

Como plumas
Samba
Máscaras
... e tambor

Como alegria que invade minh'alma
Como fantasia em sonho real
Como cornetas e vida
Como você é meu carnaval nas 4 estações

terça-feira, 1 de março de 2011

Minha Flor, Meu Bebê



É incrível como interpretamos algumas músicas. Essa música composta pelo Cazuzacom parceria de Dé e Bebel Gilberto, me faz lembrar um grande amor, tão grande que é maior que eu, tão louco que as pessoas não compreendem como.

Rio de Janeiro, essa é 
para você!


 Dizem que tô louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair

Dizem que tô louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

Dizem que tô louco
E falam pro meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
 

John Fogerty made in Brasil

John Fogerty, ex vocalista da banda Creedence Clearwater Revival, fará shows nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiros e Jaguariúna, entre os dias 6 e 11 de abril. A banda ficou famosa por canções como "Have ever seen the rain" e "Someday never comes", hits dos anos 70 queainda embalam essa geração do século XXI.



Para maiores informações acessem http://www.johnfogerty.com

(Segundo parágrafo da aula sobre desenvolvimento de um texto jornalístico)

Filmes do 2º mês

Como havia dito, farei uma lista dos filmes que assisti em fevereiro e que de alguma forma me marcaram.
Lembrando que essa ideia de listar filmes e músicas por mês, vi no blog da Wendy Tonhati  e ela disse que é comum, gostei da ideia e passo adiante.


Nunca fui tanto ao cinema em um mês como fui neste mês de fevereiro, estreiava um filme, no sia seguinte já estava lá. Como o Cine Cultura fechou por motivos financeiros, me resumo ao Cinemark e sua pipoca com manteiga *-*
Minhas aulas começaram dia 1º, desde então não ando com muito tempo para assistir filmes como assistia nas férias, mas sempre há algum final de semana ou aquela madrugada de insônia.
Começando a lista, acho que se forçar bem a memória consigo me lembrar do primeiro filme que assisti em fevereiro, eu como uma Rickmaníaca ASSUMIDA (coitados dos meus amigos) abri o mês com o filme Snow Cake.

  • Snow Cake > É um filme muito lindo *-*, conta a história de Alex Hughes,  que está no Canadá para se encontrar com a mãe de seu falecido filho, no caminho ele dá carona para Vivienne, jovem que vai visitar a mãe. Na viagem um caminhão atinge o carro, matando a jovem. Alex sai então à procura da mãe da jovem. Ao encontrá-la, descobre que ela é autista e resolve ficar para ajudar no funeral de Vivienne. Me apaixonei demais pelo filme *-*

  • A outra > Filme estrelado por Natalie Portman e Eric Bana com o roteiro adaptado da obra homônima escrita por Philippa Gregory, que conta de forma literária a história da rainha consorte Ana Bolena. Filme bom de ser assistido apenas pela interpretação da Natalie Portman como rainha da Inglaterra (ainda acho que ela merecia o Oscar por esse filme), pois é um filme com uma visão mais popular e deturpada da história da rainha dos mil dias.

  • Ana dos mil dias > É um filme biográfico de 1969 que conta a história da rainha da Inglaterra, Ana Bolena. Ao contrário do filme "A outra", Ana dos mil dias conta a história dessa polêmica rainha com mais veracidade. 

  •  A song to remember > Filme biográfico, de 1945 que conta a história do compositor do período  romântico Frédéric Chopin. O filme é extremamente idealista e com cenas de patriotismo que nos arranca lágrimas dos olhos. Porém achei massante as cenas que envolviam a personagem George Sand, me irritava cada vez que essa personagem aparecia. A trilha sonora é composta por músicas do compositor, o que deixa o filme mais lindo ainda, e uma coisa que achei engraçadinha foi a amizade de Chopin e Liszt que é mostrada no filme. *-*

  •   A Encruzilhada > É um filme de 1986 que tem como protagonista Eugene Martone (Ralph Macchio, ETERNO Daniel San) e Joe Seneca (Willie Brown). O filme conta a história de Eugene, um fã do bluesman Robert Johnson, e sua aventura com Willie Brown rumo ao Mississipi. O desfecho do filme se dá com um glorioso duelo de guitarras entre o Daniel San e o  e o guitarrista do Diabo, Jack Butler (ninguém menos do que o guitarrista Steve Vai, que por força divina e dos roteiritas, faz o pirralho vencê-lo). O duelo HISTÓRICO pode ser visto aqui: Crossroad 

  •  Die Hard > Deixo para esse filme que já assisti milhões de vezes apenas uma pergunta e um ataque estérico: "Como o John McClane conseguiu prender uma arma de fogo nas costas com fita crepe - COM FITA CREPE, qqqqq?" e ... "HANS GRUBER, HANS GRUBER, HANS GRUBER ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

Começarei a sessão Cinemark:

  • Caça às bruxas > O filme que me fez rir de raiva pois não estava entendendo como o filme pulverizou todas as minhas espectativas de ser um filme bom. Okay, um épico com o Nicolas Cage não é de se esperar grande coisa, mas se você for assistir esse filme, pensando que verá algo fiel ao que a história dos livros e documentários nos contam, você irá apenas se decepcionar. Mas se você vai querendo apenas ver muita³ fantasia, boa sorte. =)

  • Black Swan > AIDELS, só eu sei o QUANTO eu esperei por esse filme, havia assistido antes, pois o Cinemark aqui de Campo Grande é meio suspeito com estreias e fiquei com medo de esse filme não vir para cá. Sinceramente? Voltei ao cinema para assistir novamente, achei esse filme encantador *-*, a Natalie Portman mereceu muito³ o Oscar que ganhou por sua atuação como Nina Sayers, torci muito por ela *O*. O filme é um ''terror psicológico'' que conta a história de uma jovem perfeccionista e obcecada em ser a melhor, ganhando o papel de Rainha dos Cisnes. Até esse ponto tudo okay, o problema mesmo começa quando ela atinge a perfeiçao como Odette mas não tem ousadia suficiente para ser Odile, então ela começa um conflito psicológico que acaba de uma forma trágica porém perfeita!

  •  The King's Speech > O ganhador do Oscar de melhor filme (vibrei muito por isso, o mai smerecido, com certeza), conta a história do rei George VI (Colin Firth, ganhador do Oscar de melhor ator) e como ele teve que enfrentar e superar sua gagueira para aparecer publicamente. É um filme biográfico baseado no diário do rei George VI, que merece toda atenção possível. Indico muito esse filme.

  •  Burlesque > Como eu suspeitava, o filme é uma fusão barata e mal feita de Coyote Ugly com Cabaret. Muito mal interpretado pela cantora Christina Aguilera. Apenas me fez ficar com raiva de ter gasto 7,50 R$ para ir assistí-lo. u.u

  •  O Ritual > É um filme sobre um cético que entra no seminário para não continuar trabalhando na funerária de seu pai e é encaminhado para Roma para fazer um curso de exorcismo, lá ele presencia acontecimentos sobrenaturais e começa a questionar em que acreditar. Filme muito bom, sai do clichê, é na linha do filme "O exorcismo de Emily Rose".  O fime é estrelado por Colin O'Donoghue, Anthony Hopkins e pela brasileira Alice Braga. O ritual é baseado em fatos reais.

Carmen, dessa vez em 3D



No dia 12 de março de 2011, a ópera Carmen, composta por Georges Bizet, será transmitida para dezoito cidades do Brasil. Entre as cidades escolhidas, Campo Grande, Florianópolis e Ribeirão Preto, exibirão a ópera. 
Carmen teve sua estreia no Ópera-Comunique de Paris em 1875, agora chega às telas do Cinemark com a mais nova e explorada tecnologia da atualidade, o 3D. Embora explore essa tecnologia, a ópera não perderá suas raízes e será dividida em 4 atos, com dias e horários marcados de exibição e os forem assistir ganharão um libreto, como se estivessem em um espetáculo em algum teatro.

A ópera que terá três horas de duração, conta a história da sedutora cigana Carmen (Christine Rice), que afasta Don José (Bryan Hymel) de sua noiva Micaëla (Maija Kovalevska), dando início a uma confusa e trágica trama de amor. 


Trailler: 



Para maiores informações, acessem o site http://www.cinemark.com.br/acao/carmenem3d.html