quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

#NP clássicos musicais

Esses dias esbarrei em um site - desses muitos musicais - e desde então não consigo mais tirá-lo do ar.

O site é o SOM13 e é a felicidade para quem AMA música!

Você pode logar pelo facebook e viajar por várias épocas, ritmos e culturas musicais. Também dá para ser fã de um canal e deixá-lo salvo no seu perfil,  é uma beleza!

Além de conter álbuns para ouvir, há biografia, fotos, notícias, os fãs que seguem aquele álbum, etc. É bem informativo e com muitas opções. É ó montar a playlist e dar o play!


(we♥it)

Como sou muito APAIXONADA por musicais, ainda não explorei todos os lados do site, pois não consigo sair da pasta de clássicos musicais.

Já ouvir vários, cantei e dancei junto, e não consigo mais sair.

Selecionei os que já ouvi... e ouvi... e ouvi mais uma vez, para colocar aqui no blog. Aainda não cheguei na metade, porque eu vivo voltando uma ou outra.

A descrição que o site dá para essa pasta: "Broadway, via larga em inglês, é uma avenida da cidade de Nova Iorque, Estados Unidos que atravessa o condado de Manhattan e do Bronx. A Broadway já existia antes do Commissioner's Plan de 1811, e portanto não obedece à malha viária ortogonal característica de Nova Iorque. A Broadway é muito famosa pelos seus teatros que exibem superproduções de musicais, que muitas vezes ficam em cartaz durante vários anos. Atravessa a Times Square e é ponto de referência para 43 teatros que conformam o Circuito Broadway.

A avenida aparece em diversos filmes, com destaque para o filme King Kong, por exibir, principalmente, o teatro Broadway. Também pode ser vista no filme Independence Day."

Resumindo: A Broadway é um lugar no topo da minha lista para conhecer antes de morrer e assistir todos os espetáculos que conseguir.


Abaixo os que já ouvi, cantei, pulei e fiz caras e bocas me sentindo em um musical:

- Les Misérables
Mamma Mia!
Once Addams Family
Hair
Rock of Ages
Wicked
Sweeney Todd
Priscilla: Queen of the Desert
Spring Awakening
Hairspray

Agora estou ouvindo a trilha de Hairspray. Dá vontade de sair dançando. O próximo que irei ouvir será Anything Goes.

Espero que gostem e se divirtam nesse site repleto de músicas para ouvirmos.

Quem tiver login lá, pode me adicionar aqui.

;*


TCC: O dia da banca


Dia 05/12/2012, o dia da minha banca, a última apresentação na faculdade, a que valeria meu diploma ou não!


Passei o dia mentalizando: "já apresentei um trabalho sobre cinema para quarenta alunos vestida de Carmen Miranda, consigo apresentar meu TCC traquilamente." Foi o que eu tentei.

Acordei e fui fazer o slide da minha apresentação. Sim, eu fiz o slide no dia! Enquanto o fazia, a campainha tocou e eu recebi um lindo buquê de rosas laranjas (minha cor favorita) do meu namorado, que não teve como assistir a minha banca, pois havia ido ao casamento da prima em Curitiba. A emoção foi duplamente forte: estava tudo finalizado para a minha apresentação e as rosas era lindas e a vontade de tê-lo ao meu lado era grande (mas ele estava, de alguma forma estava).

Quando chegou a hora, peguei o ônibus com a minha mãe e reli trechos do meu relatório centenas de vezes e estava pronta.

Quando cheguei na faculdade, a apresentação era no estúdio de tv às 19h, eu iria abrir a noite de bancas. A pressão era forte, não de ninguém, mas minha mesmo. Claro que eu queria tirar um dez, TODO MUNDO QUER, mas eu já estava pensando "tirando 6 eu já passei.''

O estúdio começou a encher de rostos conhecidos e a hora se aproximava. Quando comecei a falar, tremia que ne gato no freezer, troquei palavras, cheguei a gaguejar. Foi um desespero, achei que havia sido um fiasco completo. Encrementei minha apresentação mostrando próteses para sutiãs feitos para mulheres que operaram a mama, mostrando peruca para que está no processo de quimioterapia e fiz um alerta para as mulheres fazerem o autoexame. Aproveitando a deixa: FAÇAM O AUTOEXAME, NÃO CUSTA NADA! UMA VEZ POR MÊS E VOCÊ ESTARÁ CONHECENDO MELHOR SEU CORPO E MAIS ATENTA A QUALQUER MUDANÇA NA MAMA!!!!

Duas flores estavam lá, e foi eu olhar para uma delas... que eu comecei a chorar na apresentação. FIQUEI DESESPERADA, pensei que iria perder ponto por ter chorado, aí chorei mais ainda, quando de repente, comecei a ser aplaudida - até agora não sei o motivo, mas acho que era porque pensaram que havia acabado, mas ainda tinha slide para rolar.

Quando terminei, percebi que em nenhum momento usei a colinha e que estava dominando completamente o assunto. 


Na hora das considerações dos professores que compunham a banca, suei frio. Para a banca escolhi um professor fantástico que nasceu para fazer matérias de cunho social, a coordenadora do curso, que era professora de publicidade, para ter um olhar como leitora, e a orientadora de brinde. 

Foram tantos elogios que soltei algumas lágrimas, meu trabalho havia terminado, na verdade, havia apenas começado. Senti de verdade a vocação do jornalismo e muito orgulho da minha formação.

A hora da nota



Bem... pela minha cara na foto, dá para deduzir qual foi a minha nota né? Quando a minha orientadora falou 10, eu caí no choro e nos braços dela, minhas pernas tremiam, demorou para cair a ficha. Foi uma emoção enorme. Tanto esforço, trabalho, sonhos e cima do meu projeto, e eu consegui a nota máxima. Fiquei semanas com um sorriso no rosto por causa desse 10, e sempre me vem um quando lembro disso.


Devo TUDO isso à minha mãe e minha vó. Sem elas eu não teria conseguido forças.


 trio parada dura comemorando meu 10


Agora... vocês que estão começando a pensar em TCC, deixarei um aviso: NÃO É UM MONSTRO DE SETE CABEÇAS! Me falavam que eu iria perder a vida social, adeus namorado, adeus internet, adeus vida... mas não foi nem um pouco parecido. Continuei acessando minhas redes sociais, vendo meus seriados, saindo com os amigos, namorando bastante, minha vida seguiu normal. MAS, qual foi o segredo? ORGANIZAÇÃO! Se você se organizar, você consegue e ainda sobra tempo. Tem que administrar bem o tempo. Se eu for colocar na ponta do lápis, eu demorei aproximadamente duas semanas e meia para fazer o relatório e o livro conforme eu fazia as entrevistas, chegava em casa e já escrevia, somando tudo, de escrita, foi gasto um mês. Mas não de apenas o TCC, um mês o produzindo, mas sem deixar de viver. E olha que foi um trabalho de pesquisa, entrevistas, corri para um lado, para outro, mas no fundo, não foi tranquilo e com folga. Encarei como um trabalho comum no qual eu deveria me empenhar - como SEMPRE - para dar o meu melhor.


(google - images monografia)

Agora é só esperar feliz a colação de grau dia 30 de março *----*''

Desejo boa sorte para todos que estão nesse clima de final de curso!

;***

Flores Guerreiras


Dizem que na vida temos que fazer três coisas: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Já plantei um pé de amora, escrevi um livro, agora só falta ter um filho (daqui a alguns anos, hehehe).

O livro - produto do meu TCC - conta a história de sete mulheres que venceram o câncer de mama, e tem por objetivo ajudar mulheres no combate ao câncer.

Quando abracei o tema do meu TCCnão o vi apenas como um trabalho que eu tinha que tirar nota alta para conseguir o meu diploma, o vi como uma causa. Quando eu comecei a estudar o tema, percebi que já participava de  algumas campanhas contra o câncer de mama e que isso era ativo em minha vida. Vesti a camisa da campanha e mergulhei de cabeça no assunto. Me apaixonei pelo tema e tenho por objetivo levar este livro para muitas mulheres - desejo que as histórias contadas nele, ajudem diversas mulheres.

O livro que conta a história de mulheres que tiveram o câncer de mama e venceram, que o superaram – um livro que mostrasse diversas formas de passar pela doença.A ideia do livro é contar como foi para essas sete mulheres - que são denominadas como flores que cada uma escolheu para si - o momento do diagnóstico até o momento atual.


As flores

Cada mulher do meu livro, é uma flor - uma flor guerreira!

No primeiro dia de entrevista – 22 de outubro de 2012 – defini um padrão que iria levar para as próximas seis entrevistas que estavam por vir, e o segui. Na minha bolsa levava o que eu chamo de “kit jornalístico”, que continha meu gravador, por segurança, um jogo de pilhas, minha câmera para se possível registrar o momento, um bloquinho e anotações, duas canetas – caso uma falhasse -  disposição, sorriso e vontade de praticar o que aprendi ao longo do curso de Jornalismo.

Devo confessar que não fiz um planejamento de pauta com seis perguntas guias ou algo parecido, eu defini o seguinte na minha cabeça: Um pedido e uma conversa para onde o rumo levar. Ao chegar à casa das mulheres a serem entrevistadas, perguntava se haveria algum problema em gravar e anotar, nenhuma delas se opôs. Algumas vezes a conversa foi bem direta, outras demoraram a chegar ao assunto. Houve aquela que falou sobre gatos, outra sobre viagens, outra sobre crochet e me levou para ver seu pé de maracujá, uma falou sobre seus cachorros, as conversas variavam até chegar à entrevista. Quando chegava a hora de falar sobre o câncer, eu explicava a idéia e o ideal do livro e pedia para me contarem como foi do momento que descobriram o câncer até a fase atual, contarem o que mudou e como se sentiram e como se sentem.

Durante o tempo que as flores me contavam suas histórias, o gravador captava tudo enquanto eu anotava no bloquinho os tópicos que julgava mais relevantes para serem contados no livro. Conforme os acontecimentos eram narrados, eu já imaginava como ficaria cada história passada para o papel.

Cada história uma luta diferente, conversas que duraram três horas e outras que duraram dezenove minutos. Histórias que me fizeram chorar e admirar essas mulheres. Houve aquela que eu gravei em quatro partes, pois houve algumas partes que pedia para eu não gravar e para não ir para o livro. Houve, ainda, outra que me pegou de surpresa e me perguntou como uma acadêmica de Jornalismo,  como eu, via a internet como meio de divulgação onde qualquer homem comum, sem nenhuma propriedade ou conhecimento acerca do assunto,  disponibiliza uma notícia em uma rede social, como eu via a questão do diploma e como me sentia com isso. De repente, o papel se inverteu e eu me vi como sendo a pauta e a entrevistada, pois a fonte fez as perguntas e eu, como a repórter buscando a história para o meu livro, me vi defendendo o diploma com unhas e dentes e me vi apaixonada pela profissão e empolgada contando, respondendo todas as perguntas como se estivesse dando uma aula de coisas que aprendi ao longo do curso e na prática.

Quando cheguei à minha quarta fonte, percebi algo que encarei como um problema. Até aquele momento só havia entrevistado mulheres com uma boa condição social, algumas com uma ótima condição, que pagaram o tratamento e tinham carro sempre à disposição. Histórias lindas que acrescentam muito ao livro, mas estava faltando algo. Estava faltando a história mais próxima à realidade da maioria, a história de mulheres que pegam ônibus e não têm condições de pagar o tratamento.

Na RFCC, me passaram exatamente a história que precisava – a história da mulher que vive com um salário mínimo, fez o tratamento pelo SUS e pega no mínimo dois ônibus para chegar ao centro da cidade. Senti-me realizada, com ar de missão cumprida. Terminei todas as entrevistas da forma como eu queria, com mulheres ricas, classe média, pobres, jovens, idosas, caucasianas, negras, magras e acima do peso, mas todas com algo em comum, todas são flores que tiveram o câncer de mama e lutaram até vencerem essa doença.


Diagramação





A capa e a diagramação foram confiadas à designer gráfica Marília Bruno.

Marília Bruno diz ter tirado a ideia da capa do próprio título do livro – Flores Guerreiras. “Fiquei viajando na palavra flores e mulheres. Então pesquisei camafeus, pois queria uma silhueta. Assim a mulher pode ser qualquer mulher, independente da etnia”, completa.

O objetivo da designer era uma capa sem rosto, onde a mulher não fosse identificada, justamente para todas as mulheres se identificarem e se verem no lugar da capa.

A diagramação das páginas do livro foge do traço lúdico de Marília Bruno. As gravuras foram tiradas de livros de botânica, mostrando a anatomia das flores. Para a designer, a analogia é feita quando é pensado na flor como ideia de dissecar a história da mulher. Para Bruno faz sentido comparar a anatomia botânica com a da mulher e suas raízes.






Qual o motivo do título “Flores Guerreiras”?

As mulheres são como flores, são delicadas, perfumadas, cada uma tem seu jeito diferente e desabrocham à sua maneira. Mas o que essas flores, que um dia irão murchar ou que podem simplesmente serem arrancadas do pé, têm a ver com guerreiras? Essas mulheres representadas nas flores, lutaram contra a segunda doença que mais mata no Brasil, e a primeira no ranking feminino, lutaram e venceram, não se deixaram murchar, não se deixaram serem arrancadas, e quando uma pétala foi tirada, aprenderam a viver sem essa pétala, sem desistir de viver.

Todas as flores desse jardim são guerreiras, todas!



Eu não consigo descrever em palavras a EMOÇÃO de ver um trabalho como esse pronto. De levar adiante essa causa. É algo imenso, é uma realização, é algo que quero levar para frente.






Para acompanhar as atualizações sobre o projeto, bastar curtir a página do facebook sobre o livro.


TCC: correndo contra o tempo



Resolvi falar sobre como foi fazer o meu Trabalho de Conclusão de Curso. Comecei com TCC: escolha do meu tema, agora falarei sobre o processo de produção do meu projeto.

Pois bem... tema definido (Câncer de Mama), outro pré-projeto pronto, orientador definido - mãos à obra!

Como escolhi o orientador? 

Afinidade conta? CONTA! Você não irá querer que aquele professor que você não gosta trabalhando com você né. Virão muitas brigas e dores de cabeça, e o trabalho pode empacar. 

Linha de pesquisa conta? SIM! A orientadora que escolhi, trabalha com uma ONG e também trabalha com mulheres. Vive os temas sociais, e como o tema do meu projeto era social e referente à mulheres, tenho certeza que fiz a escolha certa.

Buscando meu foco
Sentei com a minha orientadora e mil ideias vieram à cabeça. Muitas colocadas em prática, outras não foram possíveis, mas muita coisa foi aproveitada. 

O foco do meu trabalho foi definido da seguinte forma: o tema era Câncer de Mama. Câncer de Mama em quem? Mulheres? Homens?  Quem entrevistar? Quantas pessoas? 

Meu TCC é um produto e relatório. O produto é um livro de entrevistas onde entrevisto sete mulheres que tiveram o câncer. Definido isso, era a hora de começar.

Mas só as mulheres? E o que a família passou? E o médico? E os vizinhos, papagaios e titios? NÃO! APENAS AS MULHERES! No TCC você tem que definir bem o tema. Por exemplo, se você for falar sobre o seu dedo mindinho, você não irá falar sobre a mão, o braço, o tronco e o corpo inteiro, irá focar no seu dedo mindinho.




Primeira etapa

Não estou querendo puxar sardinha para o lado da minha orientadora, mas eu fui muito bem orientada. Ela me deu total liberdade para eu desenvolver meu projeto como eu quisesse, ela orientou, mas não o transformou. Sentamos e montamos o sumário. Montar um sumário na primeira etapa é a melhor coisa, pois você fica com os pontos do relatório prontos, depois é só desenvolver. Tive uma ótima direção, o relatório dividido e 4 capítulos e tudo okay. O primeiro falaria sobre a importância do seio para a mulher (amamentação, feminilidade, sexual, prostesto, etc), o segundo... bem, não lembro ao certo, pois eu mudei o sumário, o terceiro era a parte que eu falava sobre o jornalismo e o último sobre o meu livro.

Começando o livro: Eu não tinha ideia sobre por onde começar, então contatei uma mastologista para me ajudar com as fontes. Com tal ajuda profissional, tive acesso às minhas entrevistadas. Também peguei alguns livros sobre câncer de mama, para melhor entender, visto que era um assunto completamente novo para mim e que não estava familiarizada.

Quando peguei os livros, a coisa certa é fazer um fichamento. Como? Acredite, você não terá tempo para ler todos os livros, o melhor é ir pelo sumário direto ao assunto, anotar as partes que lhe interessam (sempre com número de página, para as citações), e pronto. Em menos de meia hora você ficha um ou dois livros. Isso lhe faz ganhar um tempo que você não faz ideia.



                                                                                              (enem.net)

Hora de fazer o relatório


Peguei o sumário e comecei. Comecei a não gostar e deletei tudo o que havia feito, rasguei meu sumário e fiz outro. Me achei louca, não tinha tempo esses surtos, mas eu precisava. Percebi que não estava falando de algo muito importante. DO MEU PRÓPRIO TEMA! Não estava falando sobre a doença. Então refiz o sumário e o dividi assim: 

CAPÍTULO I  - O CÂNCER DE MAMA

1.1 A mama e sua função

1.2 Autoexame

1.3 Diagnóstico

1.4 Cirurgia

1.5 Reconstrução

1.6 Radioterapia

1.7 Quimioterapia

CAPÍTULO II – ALÉM DO CÂNCER

2.1 Qualidade de vida

2.2  Fatores Psicológicos

2.3 Fatores Sociais

2.4 Vida Emocional

CAPÍTULO III – JORNALISMO E TÉCNICA

3.1 Jornalismo e Ética

3.2 Jornalismo Literário

3.3 Técnicas de reportagem

CAPÍTULO IV – FLORES GUERREIRAS

4.1 A ideia do Livro

4.2 Processo de Produção.



Comecei pelo terceiro capítulo. 
Bia, porque você começou pelo meio?
Simples! É a parte que eu domino, a área em que irei me formar. Então o terceiro capítulo foi feito em um dia e meio. Depois acrescentei as observações e sugestões da orientadora, mas a estrutura e o conteúdo estavam prontos. Menos uma coisa a fazer.

Depois fui para o primeiro capítulo. Foi o mais cansativo e difícil. Como se trata de um assunto médico,  cujo não sou nem um pouco familiarizada, foi como estar aprendendo a ler. Muitos nomes eu não sabia, me enrolei diversas vezes, mas consegui resolver todas as minhas dúvidas e explanar tudo da forma como havia entendido. De uma forma bem didática, terminei o primeiro capítulo. Mas não sem antes ter meus momentos de desespero que eu atribuo a DOIS pontos super amor do primeiro capítulo: diagnóstico e quimioterapia.
Quando eu terminei o tópico "diagnóstico", fiquei TÃO feliz, relaxada, e pronto, tudo eram rosas... até chegar no último subtema do capítulo - a QUIMIOTERAPIA! EU DEMOREI MAIS DE 4 DIAS PARA ESCREVER UMA LAUDA, NÃO ESTOU BRINCANDO! Foi o meu desespero, a maior dificuldade que encontrei em todo o processo de produção do trabalho. Eu não dormia, eu não entendia, cada vez vinham mais e mais informações, e tipos diferentes, e eu achei que não ia conseguir... mas fui até o fim e consegui fazer bonito. Me orgulho desse tópico do capítulo.

O segundo capítulo foi fácil. Eu tinha muitos artigos sobre o tema e foi fácil desenvolver. Em dois dias eu terminei.

Só que CLARO, não é TCC se não acontecer algo bombástico né? Tem que ter aquele momento de adrenalina pura. E eu tive, e não sei como meu coração aguentou. 
Estava no meio do meu segundo capítulo quando faltou luz, okay, só o drama de começar tudo de novo não animou muito. Isso era aproximadamente duas da manhã. Para melhorar o dia, quando acordei ainda estava sem luz. Resumindo tudo... me desesperei, pois no dia seguinte teria que entregar 70% do meu relatório pronto, e liguei para o meu namorado - passei a tarde na casa dele fazendo o segundo capítulo (que ficou melhor do que como estava ficando antes de faltar luz). 

Desespero parte 2: a luz não voltava na minha casa e fiquei com medo de ter perdido todo o primeiro capítulo, de não ter como pegá-lo. Já estava corrigido, o que estava salvo no e-mail não estava. Para melhorar a situação, meu namorado estava sem internet, então ele aguentou legal o meu desespero até umas horas depois de descabelamento, minha mãe ligar e avisar que a luz havia voltado para salvar o meu TCC. \o/

AVISO: É SÉRIO MESMO, quando falam DIGITEM E SALVEM... FAÇAM ISSO! Não esperem terminar o parágrafo ou o capítulo. TERMINOU A FRASE, SALVE-A!




O último capítulo do livro, foi o último que montei, pois fala sobre o livro, que ainda não estava pronto.

A primeira parte foi contatar as fontes e conseguir uma autorização. Como meu produto é um livro, pedi uma autorização onde cada uma das sete mulheres assinavam e concordavam participar do livro. Isso pronto, foi só marcar as entrevistas e começar.

Após a quarta entrevista, me vi em um impasse... todas as mulheres que havia entrevistado, tinham uma situação financeira muito boa, eu precisava diversificar para mostrar que o câncer não escolhe e atinge qualquer mulher, então fui à RFCC e consegui uma fonte de uma mulher bem simples, que seu transporte é o coletivo e sua casa não passa de dois cômodos. E meu professor também me passou um contato de uma mulher que fugia dos padrões financeiros das primeiras, e essa mulher me apresentou a vizinha, que também teve o câncer, então tudo ficou flores. Sete mulheres completamente diferentes e todos os aspectos.


Entregar o relatório

Na hora de entregar, deve ser impresso uma cópia para cada participante da banca e uma para você.





Como eu sou feliz, montei um kit para cada professor, que incluída uma bandana (simbolizando o lenço da quimioterapia), um esmalte pink (simbolizando o Movimento One Color), uns folders de campanhas e um cd (com a capinha personalizada, o livro em pdf, um adesivo para carro da campanha Outubro Rosa, um broche, e o jingle da Campanha Eu Amo meus Peitos).








No próximo post, falarei sobre o livro - Flores Guerreiras!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

TCC: a escolha do meu tema


Tanto tempo sem postar no blog, que nem lembro como começar uma postagem.
Okay, mentira minha, jornalista nunca esquece como começar um texto.

Agora, com meu TCC apresentado, aprovada com nota 10, esperando minha colação de grau acontecer, resolvi compartilhar um pouco de como o processo até a apresentação. Esse post é sobre como surgiu a ideia para o meu tema!




Lembro-me como se fosse hoje! Eu, no meu segundo semestre de faculdade, cursando Jornalismo desejando cursar História (desejei isso até chegar ao terceiro semestre e me apaixononar completamente por Jornalismo), decidi o tema da minha monografia. HÁ, iria falar sobre Ana Bolena. Mas... como? Aí achei impossível e resolvi mudar para Boudicca, que também não virou nada e então, assistindo um documentário sobre a Revolução Francesa, no History Channel, decidi: MARAT! Iria falar sobre Marat e como seus escritos nos jornais colaboraram para que a revolução acontesse, e o tema era isso, era PERFEITO!

Sustentei essa ideia por um tempinho, não é brincadeira, achava que daria certo. Mas, eu tive um problema básico. Okay, foram dois problemas básicos: 1- não havia terminado o francês, e muitos escritos são em francês; 2- NÃO ACHEI NENHUM JORNAL PUBLICADO POR ELE NA INTERNET, e não daria ara ir à Paris achar um né. Então... o tema caiu.

Eu ainda naquele clima de Revolução France, e toda a beleza da Liberdade é azul, da Igualdade é branca e da Fraternidade é vermelha (tendo um breve momento Krzysztof Kieslowski agora), resolvi que falaria sobre Camille Desmoulins - mais um jornalista da revolução - e fiquei feliz né! Beleza.. a única biografia que achei na época foi de um cara que diz que em uma hipnose descobriu que era a reencarnação do jornalista da revolução e escreveu sobre isso. Mais um tema jogado fora.

Então, comecei a ler muito sobre Franz Anton Mesmer e sobre Rasputin, e tive a brilhante ideia de querer falar sobre o Magnetismo Animal ou sobre Hipnose! Não preciso nem falar que não rolou né? Então... não rolou.

Parti para o ramo musical, porque não? E a música era "O bêbado e a equilibrista"! Fala de Herzog, Henfil, liberdade de expressão, etc, etc, etc, e era perfeita! Tudo okay, menos o tempo que não iria colaborar para eu aprender sobre música e fazer uma análise digna de Oscar. oioioi

Chegou a hora de fazer meu pré-projeto e pensei em algo mais próximo, mais atual. Pensei em Pagu (olha a minha ideia de atual). Estava tudo certo! Comecei a pesquisa, comecei a ler livros, assistir filmes, a me entregar ao mundo jornalístico de Pagu. Mas a pesquisa não está completa e eu não consegui ter mais acesso, travei nas informações. Mudei de tema mais uma vez.

Eis que vem a sugestão: Queda do diploma de Jornalismo. Fazia sentido, estava me formando, o diploma não voltava, provavelmente fazia parte da última turma de jor da faculdade, tudo certo. Em cima de notícias, leis e artigos, desenvolvi meu pré-projeto. Foi chato de fazer, não via a hora de acabar. Não me envolvi com o tema, não fiquei feliz em fazê-lo. Sabe, para fazer uma monografia, você tem que se apaixonar pelo tema - quanto mais você se envolver, melhor ficará e mais fácil será de fazê-lo. Já havia decidido que trocaria de tema, mas estava com medo de não dar tempo para desenvolver outro. Então aconteceu algo que por força maior fez meu tema cair: O DIPLOMA VOLTOU \O/ todos comemoram.

Livre da obrigação de um tema que não conseguiu me empolgar, comecei a buscar outro. Sugestões como cinema, grafite e tudo quanto é arte  me veio à cabeça. ENTÃO, assistindo a apresentação de TCC de um amigo, que apresentou um documentário sobre hanseníase, como um passe de mágica tudo ficou claro na minha mente: CÂNCER DE MAMA!

Então, decidida a falar sobre o Câncer de Mama, comecei. Choquei muita gente, pois quem me conhece não imaginava me ver fazer algo relacionado à saúde, mas sim na área cultural. Mas não tenho mais o que dizer alé de que esse tema veio para mim. Não foi algo que pensei ou pesquisei, surgiu como um estalo.

Como em Comunicação Social podemos escolher entre monografia e produto e relatório, resolvi que faria um livro. A princípio seria um documentário, mas ao meu ver, cabia mais um livro.

Abracei o tema e comecei. Comecei a fazer meu Trabalho de Conclusão de Curso. Comecei a corrida contra o tempo!